terça-feira, 27 de novembro de 2007

Piores músicas

Por Redação yahoo! Notícias

A revista americana Blender elegeu as 50 piores canções da história da música. De acordo com a publicação, algumas das músicas da lista têm "uma bela porcaria de melodia" e outras são executadas de "forma desprezível".
Entre os artistas da seleção da Blender estão nomes como Celine Dion, Ricky Martin e até os Beatles. A "vencedora" é We Built This City, da banda Starship, formada pelos ex-integrantes do grupo Jefferson Airplane.
Segundo a revista, nada na música combina e o pior momento é quando a letra diz: "Who cares, they're always changing corporation names" ("Quem se importa, eles estão sempre mudando os nomes das corporações"). Detalhe é que a banda que produziu a pérola trocou de nome três vezes!
A revista Blender é famoso por produzir listas de melhores e piores no mundo da música. Confira a lista completa (em ordem decrescente) abaixo:

50. My Heart Will Go On, Celine Dion
49. I'm Too Sexy, Right Said Freddy
48. Ob-La-Di, Ob-La-Da, The Beatles
47. The Only Thing That Looks Good on Me Is You, Bryan Adams
46. Hangin' Tough, New Kids On The Block
45. Mesmerize, Ja Rule
44. I'd Do Anything for Love, Meat Loaf
43. Follow Me, Uncle Kracker
42. The Sounds of Silence, Simon & Garfunkel
41. We Didn't Start the Fire, Billy Joel
40. I Wanna Sex You Up, Color Me Badd
39. She Bangs, Ricky Martin
38. Cotton Eye Joe, Rednex
37. Rico Suave, Gerardo
36. Make Em Say Uhh!, Master P
35. Shiny Happy People, R.E.M.
34. Longer, Dan Fogelberg
33. Barbie Girl, Aqua
32. Will 2K, Will Smith
31. Mmm Mmm Mmm Mmm, Crash Test Dummies
30. Greatest Love Of All, Whitney Houston
29. Breakfast At Tiffany's, Deep Blue Something
28. Your Body is a Wonderland, John Mayer
27. The Final Countdown, Europe
26. The End, The Doors
25. I'll Be Missing You, Puff Daddy
24. Superman, Five fot Fighting
23. Sunglasses At Night, Corey Hart
22. Courtesy of the Red, White and Blue, Toby Keith
21. Two Princes, Spin Doctors
20. Dancing On The Ceiling, Lionel Richie
19. Broken Wings, Mr. Mister
18. You're the Inspiration, Chicago
17. Pumps and a Bump, Hammer
16. What's Up?, 4 Non Blondes
15. I'll Be There For You, The Rembrandts
14. From a Distance, Bette Midler
13. Illegal Alien, Genesis
12. Kokomo, The Beach Boys
11. Invisible, Clay Aiken
10. Ebony and Ivory, Paul McCartney e Stevie Wonder
9. American Life, Madonna
8. Party All the Time, Eddie Murphy
7. Don't Worry Be Happy, Bobby McFerrin
6. The Heart Of Rock & Roll Huey Lewis and The News
5. Ice Ice Baby, Vanilla Ice
4. Rollin, Limp Bizkit
3. Everybody Have Fun Tonight, Wang CHung
2. Achy Breaky Heart Billy Ray Cyrus
1. We Built This City, Starship

Leia em O Mossoroense de hoje, 27 de novembro de 2007


domingo, 25 de novembro de 2007

Leia em O Mossoroense de 25 de novembro de 2007




TRIBUTO - No dia 18 de dezembro acontece o show 'Tributo a Pavarotti', uma homenagem ao tenor italiano Luciano Pavarotti, um dos expoentes da música lírica da segunda metade do século 20. O show pretende reviver um repertório composto pelas principais músicas cantadas pelo tenor em sua carreira. Será na Casa da Indústria, às 19 e 21 horas.



CURIOSIDADE - A Ponte de Todos Newton Navarro, conhecida também como Ponte Forte-Redinha, é a maior ponte estaiada (erguida por estais, ou seja, cabos de aço) do Brasil.



INVESTIMENTO - O Rio Grande do Norte receberá investimentos de mais de 663 mil reais para promoção do turismo no exterior. A verba faz parte da suplementação orçamentária de R$ 60 milhões aprovada pelo Congresso Nacional para execução de ações de promoção internacional do Brasil; estados devem apresentar planos de ação até a próxima sexta (30).



SOBE - O aumento médio no consumo de energia elétrica nos últimos 12 meses é o maior da década. O incremento em outubro em comparação com o mesmo mês do ano passado foi de 5%, segundo dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).



REAJUSTE - Proximidade do final de safra e entressafra foram os motivos responsáveis pelo reajuste de produtos de grande comercialização que se destacaram no boletim semanal realizado pela Ceasa-RN.



REAJUSTE II - No período de 19 a 22 de novembro, em comparação com a pesquisa desenvolvida entre os dias 9 e 14 deste mês, as cebolas pêra e roxa registraram um aumento de 50,94%.



SENADO - Uma reportagem publicada pelo Estadão na última sexta-feira traz a seguinte estatística: dos 81 senadores, 23 - quase um terço do total - figuram como sócios ou proprietários de empresas de comunicação. Destes 23 parlamentares, segundo a pesquisa do jornal no Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (Siacco) do Ministério das Comunicações, pelo menos 17 têm parentes na sociedade e na direção de rádios e TVs - filhos, irmãos, mulheres ou ex-mulheres, etc.



DOM - É possível fazer uma revista masculina que não contenha nu ou apelo erótico. Com essa idéia, a Editora Peixes lança no dia 05/12 a revista DOM - De Outro Modo, voltada para o público GLS e que terá seções fixas de moda, cultura, entretenimento, consumo, design, ensaios fotográficos, além de agenda, serviço e reportagens especiais.

sábado, 24 de novembro de 2007

O Monstro do Rio Mossoró

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Natal conta as horas para explorar os cordões de isolamento

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Ministério da Saúde alerta para surto de dengue em Mossoró



INVESTIMENTO EM TURISMO - A governadora Wilma de Faria participou, no início da tarde de ontem, da abertura da 1ª Mostra do Turismo e 2ª Feira de Equipamentos e Materiais (Fequimatel) que acontece até amanhã em Natal. A governadora lembra que o turismo é uma atividade consolidada e o governo vem investindo fortemente na infra-estrutura.


OGM - Após o impacto da "Operação Sal Grosso" as coisas devem começar a voltar ao normal na Câmara Municipal. A expectativa da sociedade é que o Orçamento Geral do Município (OGM) seja aprovado dentro do prazo.


PRESSÃO - Os vereadores devem voltar aos trabalhos na Câmara Municipal essa semana sentindo-se pressionados pelo aumento do desgaste do Legislativo municipal perante à sociedade. A população pode sair ganhando com isso com a aprovação de um orçamento dentro da realidade mossoroense.


VERGONHA - Para que o leitor tenha idéia do temor que a edilidade mossoroense está dos efeitos da "Operação Sal Grosso" é a de que existe vereador admitindo ter vergonha de ir às ruas pedir votos.


BACTÉRIA - O bioquímico paulista Roberto Figueiredo, o Doutor Bactéria que ficou famoso em todo o Brasil através de programas de televisão como o Fantástico da Rede Globo, deu um verdadeiro show de conhecimento sobre saúde alimentar numa palestra realizada na quinta-feira (22/11) em Natal.


ALERTA - E por falar em palestra relacionada à saúde, o Ministério da Saúde acaba de divulgar um pesquisa que coloca Mossoró numa lista de sete cidades do país que correm o risco de sofrer um surto de dengue.


MEDIDAS - A Vigilância à Saúde reconhece o resultado da pesquisa e põe a culpa no abastecimento irregular da cidade.


ALERTA - De qualquer maneira, o mossoroense deve ficar atento e tomar providências, já a partir de dezembro, com o início do período de chuvas, a situação deve piorar.


INSPIRADA - A deputada estadual Micarla de Sousa (PV) se inspirou nos vereadores mossoroenses e foi para cima do orçamento previsto para comunicação social do governo do Estado.


REVISÃO - O programa Brasil Eleitor que vai ao ar amanhã, na TV Justiça, às 21h30, mostra como foi a revisão eleitoral no RN. Em 5 cidades o número de eleitores é maior do que o da população estimada.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Leia em O Mossoroense de hoje, 23 de novembro de 2007



PROCURA-SE - Desde a última terça-feira que o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Júnior Escóssia, não atende ao telefone celular. Sem o contato com ele, fica mais difícil informar ao leitor se o Legislativo já pediu os documentos mais urgentes e quando as sessões retomarão o calendário normal.


BRIGA - Hoje deverá ser escrito mais um capítulo da briga entre o presidente da OAB de Mossoró, o promotor Eduardo Medeiros e a juiza Valéria Lacerda. O líder dos advogados mossoroenses informou que deverá reunir a imprensa hoje para detalhar os motivos para a ação.


FURO - Aos mais esquecidos, vale lembrar que foi o jornal O Mossoroense o meio de comunicação que deu o pontapé inicial para os fatos que hoje ocorrem na Câmara Municipal. Basta buscar no site do jornal a edição de 7 de dezembro do ano passado e acompanhar os desdobramentos.


FATO - Cobrir a briga entre o promotor e o presidente da OAB não significa fugir do assunto "Operação Sal Grosso", mas relatar uma crise institucional que surgiu. No mais é aguardar o resultado das investigações.


POR FALAR NISSO - A OAB pretende caracterizar o processo que será movido contra o promotor Eduardo Medeiros e a juíza Valéria Lacerda como de interesse geral dos juristas da cidade.


LISTA - Para tanto, a OAB está colhendo assinaturas nos escritórios de Mossoró.
INDENIZAÇÃO - Um paciente lesado ao fazer exame para confirmar se é soropositivo vai ser indenizado pelo Estado do Rio Grande do Norte, por danos morais, em R$ 30.000,00.


MOTIVO - Segundo decisão da 3ª Câmara Cível, o Estado, através de sua Secretaria de Saúde, deixou de orientar o paciente soropositivo (falso soropositivo, no caso) de que deveria repetir o exame (Elisa) para confirmar a presença do vírus HIV, conforme orientação do Ministério da Saúde.


CPMF - No ano passado, os recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) garantiram a realização de 10,7 milhões de atendimentos à população do Estado. Foram realizados, por exemplo, 870 mil consultas especializadas e 5,5 milhões de exames, dos quais 405 mil raios-X. Neste ano, o orçamento do Ministério da Saúde é de R$ 44 bilhões. Mais de 35% têm como origem a CPMF.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007


POSICIONAMENTO - A vereadora Cícera Nogueira (PSB) está sendo muito pressionada pelos seus colegas por conta de seu depoimento ao Ministério Público. Apesar disso, se ela souber tirar proveito poderá ter lucros eleitorais. Basta assumir a postura de vereadora diferenciada de seus pares. Foi assim que Fernando Lucena (PT) conquistou uma cadeira no parlamento natalense e é assim que ele se posicionou após a "Operação Impacto".


CONGRESSO - O ministro do Planejamento, Gestão e Orçamento do governo federal, Paulo Bernardo, participou na manhã de ontem do encerramento do Congresso de Gestão Pública do Rio Grande do Norte, promovido pelo governo do Estado.


AEROPORTO - Paulo Bernardo falou sobre a importância do evento para o melhoramento do serviço público e também comentou o investimento do governo federal no Aeroporto de São Gonçalo do Amarante.


ZERO - O Programa Pauta Zero está sendo ampliado na primeira instância e agora são os JECC`S- Juizados Especiais Cíveis e Criminais - de Santo Antônio e Ipanguaçu que zeraram suas pautas de julgamento.


PRÊMIO - A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) encerrará no dia 7 de dezembro as inscrições para o Prêmio Uern de Jornalismo - Jornalista José Martins de Vasconcelos. Os candidatos deverão inscrever suas matérias no prédio da Reitoria, através da Agência de Comunicação – AGECOM.


VALORES - Este ano, o prêmio terá uma maior quantia em dinheiro, em termos de premiação, em relação aos anos anteriores. Serão R$ 2.000,00 nas categorias mídia-impressa texto, rádio, televisão e jornalismo on-line. Nas categorias Fotografia e Estudante Universitário, o valor será de R$ 1.500,00 e R$ 1.000,00, respectivamente.


PONTE DE TODOS - O governo do Estado está de parabéns pela perseverança e inauguração da obra.


SENSO - Faltou bom senso ao cerimonial na festa de inauguração ontem à noite. A grande quantidade de pessoas sobre o palco quase causou um acidente. O chão chegou a ceder.


MAU GOSTO - Independente da polêmica sobre valores da festa, nem de graça o povo merecia ver e ouvir Marina Elali assassinando o Hino Nacional. Tanto pela melodia cafona empregada por ela, quanto pela falta de intimidade com a letra que ela precisou acompanhar numa partitura para não errar.

terça-feira, 20 de novembro de 2007



ACÃO - Se o deputado federal Betinho Rosado (DEM) conseguir mudar de partido e ser candidato a prefeito de Mossoró através da Justiça irá criar mais um clima de insegurança jurídica na esfera eleitoral. Pelo menos argumento ele tem: o antigo PFL era a favor da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).


VIAGEM - O reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professor Milton Marques de Medeiros, confirma presença no 41º Fórum Nacional de Reitores, promovido pela Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM).


TEMA - O evento, que conta com o apoio da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), será realizado nos dias 22 e 23 de novembro em Cuiabá/ Mato Grosso e tem como tema: "Qualificação docente para a Universidade do Futuro".


PRONUNCIAMENTO - O deputado Felipe Maia (DEM) fez pronunciamento semana passada na tribuna da Câmara Federal, em Brasília, propondo um plano emergencial de crescimento integrado para o Rio Grande do Norte. A idéia é promover um choque de políticas públicas estruturais para transformar o Estado em pólo de desenvolvimento sustentável permanente.
PILAR - O pilar básico do plano é a educação.


DEBATE - Na abertura do III Congresso Brasileiro de Assessores de Comunicação do Judiciário, em Vitória no Espírito Santo, na manhã de ontem, cerca de 130 jornalistas que atuam nos diversos órgãos públicos ligados à Justiça, entre eles quatro representantes da Secretaria de Comunicação Social do TJRN, debatem temas como A Efetividade da Justiça através da Comunicação e o Perfil do novo assessor de comunicação.


LUTO - Os jornalistas da capital criaram um movimento para protestar contra os baixos salários da categoria. Ontem, quem soube da “onda” vestiu-se de preto.


LUTO II - O movimento não foi visto pela capital do Oeste.


CINE - A programação do 20º Festival de Cinema de Natal, que acontecerá de 7 a 14 de dezembro, será lançada hoje. O FestNatal integra a programação do Natal em Natal. Carlos Eduardo, prefeito da capital, irá anunciar os sete filmes selecionados para a Mostra Competitiva do Festival de Cinema de Natal.

sábado, 17 de novembro de 2007

Leia em O Mossoroense de hoje, 18 de novembro de 2007


É VER PARA CRER - É o que dizem os colunistas políticos do eixo Rio/SP/Brasília a respeito das chances de Garibaldi Filho (PMDB) substituir Renan Calheiros (PMDB/AL) na presidência do Senado. O motivo é simples: ele é aliado de José Agripino (DEM) no plano local e isso o tornaria um nome capaz de unir oposição e situação. É esperar para ver.


EXEMPLO - Ao contrário da maioria das repartições públicas brasileiras, o TRE/RN funcionou normalmente e no pique da revisão eleitoral. Um bom exemplo de zelo com a coisa pública.


EXEMPLO II - Um outro bom exemplo de credibilidade é a subseccional da OAB em Mossoró que, sob o comando do advogado Humberto Fernandes, se posicionou contra a forma como se deu a "Operação Sal Grosso". Para quem não lembra, a OAB da capital do Oeste participa do “Reage Mossoró” que protesta contra possíveis irregularidades na Câmara Municipal.


MORAL - Por esse fato ninguém melhor que essa entidade para fazer críticas à forma como a polícia e o MP agiram ao cumprir mandado de busca e apreensão no Legislativo municipal.


DESVIO - Em nota divulgada pela TV Cabugi, o promotor do Patrimônio Público, Eduardo Medeiros, afirmou que essa "estória" de a CMM chamar o Itep para uma perícia na sede do Legislativo é uma tentativa de desviar a atenção da sociedade para os fatos ocorridos.


ENCONTRO - O Encontro Natalense de Escritores, o ENE, chega à sua segunda edição como gente grande. De 22 a 24 de novembro, na grande tenda literária armada na rua Chile, berço da efervescente Ribeira.


LADO A LADO - Lado a lado, escritores de expressão internacional e autores locais debaterão temas que vão da literatura de cordel ao jornalismo cultural. Zeca Baleiro, Tom Zé e banda Jazz 6, que tem como músico o escritor Luís Fernando Veríssimo, também serão atrações do evento.


SAÚDE - Levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, baseado em dados referentes ao período de janeiro a setembro deste ano, aponta que dos 481.316 casos de dengue notificados no país 43% (206.143) foram registrados em municípios com até 100 mil habitantes.


BASE - Parlamentares da base do governo e da oposição consideram que o julgamento, pela segunda vez, do presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por seus pares põe definitivamente em xeque a imagem do Senado Federal.

Leia em O Mossoroense de hoje, 17 de novembro de 2007



DEBATE - O Ministério Público Estadual realiza nas próximas quinta e sexta-feira (dias 22 e 23), no auditório da Ufersa, o seminário regional“Carcinicultura e Sustentabilidade Sócio-Ambiental no RN”. O evento terá como palestrantes promotores de justiça, técnicos do Idema, representantes de empresa de carcinicultura, professores da UFRN, Uern e Ufersa, além de conselheiros do Conama.


DESTAQUE - A devassa realizada no escritório de Carlos Eduardo Escóssia em Fortaleza por conta da "Operação Sal Grosso" foi matéria no Diário do Nordeste.


BETINHO - O deputado federal Betinho Rosado (DEM) aposta que conseguirá mudar de partido através de uma ação judicial com o objetivo de ser candidato em 2008. Será?


ARGUMENTO - Um argumento que ele pode usar é a mudança de mentalidade de seu partido em torno da CPMF. Na época de FHC, o antigo PFL defendia, agora na oposição combate o imposto.


MEGA - A Mega-Sena pode pagar neste final de semana R$ 14 milhões para quem acertar os seis números do concurso 920. O sorteio acontece hoje, às 20h (horário de Brasília), em Bagé (RS).


MISSÃO - Uma missão do Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura - FIDA, composta por 20 membros, chega ao Brasil/Natal nessa segunda, dia 19.


MISSÃO II - Eles ficarão no Estado até o dia 20, para avaliar as ações desenvolvidas pelo Projeto Dom Helder Camara em áreas do Rio Grande do Norte e conhecer "in loco" as famílias de agricultores beneficiadas pelo fundo internacional.


ACREDITE ... - O bloco Cidadão Nota 10 sairá na quinta-feira (29) de Carnatal, sob o camando da banda Cavaleiros do Forró.


... SE QUISER - Daniela Mercury há certo tempo tenta introduzir a música eletrônica nos trios. Junto ao axé parece que dá certo. Mas uma banda de forró numa micareta? Onde já se viu?


TEATRO - Heloísa Périssé e Ingrid Guimarães apresentam o espetáculo “Cócegas” em Natal, nos dias 24 e 25, no Blue Tree Pirâmide Hotel. O show contará com participação do músico Luís Carlinhos.


CINE - O Cineclube Mossoró exibe, no dia 24, o filme brasileiro “Quanto vale ou é por quilo?”. A exibição acontecerá às 19h30 no auditório da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. A entrada é gratuita.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Leia em O Mossoroense de hoje, 13 de novembro de 2007



AGENDA DA EDUCAÇÃO - A governadora Wilma de Faria anunciou na manhã de ontem a implantação de um método de alfabetização que será aplicado em 179 escolas de 21 municípios do Estado, beneficiando mais de 12 mil crianças dos 1º e 2º anos do ensino fundamental. O lançamento no RN do programa Alfa e Beto é mais uma das ações da Agenda da Educação..


SOBE - Desde 2005, o valor das emendas já subiu 128%, o que indica uma pressão do Congresso para atuar sobre a destinação dos recursos públicos. Somente em 2008, as emendas parlamentares vão somar R$ 4,7 bilhões. Cada um dos 594 deputados e senadores pode apresentar até 25 emendas.


PREOCUPAÇÃO - Está na mídia, o governo só tem olhos para a prorrogação da CPMF. O que dá a impressão que os outros assuntos, se voltarem a ser discutidos, só devem ser tratados a partir de janeiro.


JANEIRO - Janeiro é um mês parado. O que pode indicar que questões importantes podem ser protelados para fevereiro, ou melhor, para depois do carnaval.


RELATÓRIO - O relatório da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) sobre a CPMF diz que o fim do imposto do cheque faria o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescer 0,4 ponto percentual. Esse é um dos argumentos da senadora para indicar como o imposto prejudica a economia e deveria ser extinto, contrariando a proposta do governo.


PARECER - Ainda em seu parecer, levantará o argumento de que a carga tributária está crescendo mais do que a economia brasileira. Segundo dados técnicos de seu relatório, as receitas estão crescendo em termos reais 8% neste ano, as despesas, 9%, e o PIB, 5%.


ESCASSEZ - Embora tenha anunciado, na quinta-feira passada, a descoberta de reservas gigantescas de petróleo e gás na Bacia de Santos, o Brasil não conseguirá resolver, em curto prazo, a crise de abastecimento de gás natural.


DEMANDA - A demanda pelo produto deve se manter aquecida nos próximos anos e a Bolívia, principal fornecedora, não considera o Brasil cliente prioritário.


PRÊMIO - A Mega-Sena acumulou pela segunda semana consecutiva. O prêmio previsto é de R$ 6 milhões para quem acertar os seis números do concurso 919. O concurso 775 da Lotomania estima prêmio de R$ 500 mil para o sortudo que fizer 20 acertos. Os sorteios serão realizados amanhã, às 20h (horário de Brasília).

sábado, 10 de novembro de 2007

Leia em O Mossoroense de hoje, 11 de novembro de 2007



CRISE DO GÁS - O anúncio da imprensa nacional esta semana de que faltará gás foi dado pela Petrobras ao governo desde o ano passado. O preço deve subir, inclusive o da energia elétrica. Fato é que, na noite de sexta-feira, vários postos ao longo do caminho Mossoró/Natal já não tinham o combustível nas bombas.


PARADA - Acontece hoje a VIII Parada do Orgulho Gay de Natal na Praia dos Artistas, a partir das 14h, e contará com a animação dos shows de Isaac Galvão, Rodolfo Amaral, Bandaê, Mariângela Figueiredo, Banda Cinzeiro de Motel, entre outras atrações.


TEMA - Essa 8ª edição da Parada Gay traz como TEMA: "UM RIO GRANDE DO NORTE SEM RACISMO, SEM MACHISMO E SEM HOMOFOBIA".


PRÊMIO - Quem está preparando projetos para o Prêmio Culturas Populares do Ministério da Cultura e está com alguma dúvida a respeito deste programa, a Fundação José Augusto estará recebendo uma equipe do Minc, nesta terça-feira, dia 12, às 10h, no Auditório Franco Jasielo na FJA (rua Jundiaí, 641 Ti rol - Natal).


NATAL EM NATAL - A empresa aérea Gol acaba de lançar a promoção “Você Faz a Festa”, que oferece passagens grátis para o trecho de ida em viagens que tenham Natal como destino. A iniciativa celebra o aniversário da cidade, em 25 de dezembro, com tarifas promocionais.


LEITE - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou para todo o País a interdição dos 19 lotes de leite das marcas Calu, Centenário e Parmalat apreendidos pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais na quinta-feira, em Belo Horizonte.


ANÚNCIO - O anúncio foi feito na sexta-feira, baseado em laudos emitidos pela Fundação Ezequiel Dias (Fundeb) que apontaram a presença de sódio e sacarose, substâncias não permitidas pela legislação brasileira, além de outros aspectos em desacordo com padrões de "identidade e qualidade". Nenhuma das amostras, no entanto, apresentou indícios de soda cáustica e água oxigenada misturadas ao produto, segundo a Anvisa.


DE TODOS - Para a inauguração da Ponte de Todos, em Natal, além de Maria Bethânia, também estarão artistas potiguares como Marina Elali, Lane Cardoso, Krystal, Isaque Galvão, Pedrinho Mendes, Sueldo Soares, Neguedimundo e Aline Andrade, que se apresentarão em palcos montados nas praias do Forte e da Redinha. Da programação, consta ainda um concerto da Orquestra Sinfônica do RN.

Gentílicos: JEITINHO MOSSOROENSE PARA AMERICANO VER E VESTIR


POR WILLIAMS VICENTE


"Eu saí de Mossoró em 1987 e fui direto para São Paulo morar com o meu irmão, Wilson, que já estava lá há três anos estudando e trabalhando na Folha de São Paulo". Assim, começa a narrativa da história de Júlio César contada por ele.A saga do outrora jornalista tem cheiro de conto moderno, e conhecido até, como dos causos que, vez por outra, ouvimos falar: de gente que corre o mundo atrás da vida e acorda de repente na cidade centro da civilização pós-moderna, fazendo roupas para estrelas de Hollywood.

Depois de trabalhar como arquivista e pesquisador do Banco de Dados da Folha de São Paulo e da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura), onde editava o programa Metrópolis, Júlio César quando leu o livro "Verdes Vales do Fim do Mundo", de Antônio Bivar, decidiu ir para Londres estudar inglês. Lá ganhou uma bolsa de estudo do London College of Printing para estudar arte. Mas alguma coisa guardada no passado o despertou para tomar outra decisão e Júlio resolveu, dois anos depois, que era hora de explorar outros lugares. Foi para Toronto no Canadá e de lá para Nova Iorque onde estudou no FIT (Fashion Institute of Technology), a Meca acadêmica da moda em Nova Iorque. Cursou Pattern-making (como fazer forma de roupas em papel para depois fazer no pano, um dos processos da criação de roupas).

De lá pra cá, Júlio carrega nos ombros dez anos dedicados ao trabalho com colagens de pano. "Colagem é a composição feita a partir do uso de matérias de diversas texturas, ou não, superpostas ou colocadas lado a lado, na criação de um motivo ou imagem. Foi utilizada por Picasso e Georges Braque, entre outros. Ela é uma técnica não muito antiga, criativa e bem divertida, que tem por procedimento juntar numa mesma imagem outras imagens de origens diferentes. A colagem já era conhecida antes do século XX, mas era considerada uma brincadeira de criança. O cubismo foi o primeiro movimento artístico a utilizar colagem. Os cubistas colavam pedaços de jornal ou impressos em suas pinturas. A única diferença é que eu uso só tecidos nas minhas colagens e eu uso as colagens na moda para fazer peças únicas (jaquetas, saias, vestidos, etc) ao invés de fazer quadros", conta o agora designer e estilista Júlio César.

Embora carregue influências predominantemente cosmopolitas, Júlio imprime nas obras as referências que adquiriu depois de sair de mochilas nas costas em busca de novidades. E dentro dessa mochila, ele carregou às raízes da origem de sua alma. Passando por pinturas de Jean Michel Basquiat à MPB, Júlio se embriaga de maneira discreta na paisagem do sertão nordestino, onde foi criado. As colagens das peças dão o toque daqueles retalhos que desfilam no corpo do mais tradicional sertanejo. "A minha infância aí em Mossoró foi muito boa apesar de alguns problemas familiares. O meu envolvimento com moda foi cedo, pois os pais do Carlinhos (amigo de infância) eram costureiros e nós estávamos sempre indo de um lado para o outro comprar linha, pano ou alguma coisa que os pais dele precisavam. As sementes foram plantadas naquela época com certeza", revela Júlio.

A pinta de artesanato das proposições do artista encantou e vestiu celebridades como Harry & July Belafonte, Sharry Bronfman e Bill Cosby, e rendeu parcerias com nomes inovadores da moda como Koos Van Den Akker, David Hatch e Alyce Santoro.Os próximos passos de Júlio César serão dados ainda em Nova Iorque. Ele fará a decoração de um apartamento em Manhattan, além de continuar a produzir as colagens de bolsas, cintos, almofadas e roupas usando tecidos desenhados pela equipe do Guggenheim Museum.

A saudade do Brasil ele matará em dezembro quando vai decorar um apartamento em Natal. "Onde eu espero chegar é um pouco difícil de responder, mas quem sabe abrir uma loja em Natal em 2009? Acho que esse é um bom começo. Quem sabe até uma exposição aí em Mossoró?" conta modestamente Júlio César. Enquanto o trabalho do filho pródigo da terra da Resistência não chega por aqui, o leitor poderá acompanhar através do site http://www.juliocesarnyc.com/.

Leia em O Mossoroense de hoje, 10 de novembro de 2007


09/11/2007
CGU/RN divulga nota sobre reportagem
A Unidade Regional da Controladoria-Geral da União no Rio Grande do Norte divulgou nota, nesta sexta-feira(09), para esclarecer as informações contidas em matéria publicada pela Gazeta do Oeste do RN, no dia 07 de novembro de 2007, intitulada "Entidades são alvo de fiscalização da CGU em Mossoró".

Segue abaixo a íntegra da nota da CGU-Regional/RN, à direção do Jornal Gazeta do Oeste

Ilmº Sr.Canindé QueirozMD. Diretor do Jornal GAZETA DO OESTEMossoró- RNSenhor Diretor,
Reporto-me a matéria publicada pela Gazeta do Oeste, no dia 07 de novembro de 2007, na Coluna Política, pg. 3, intitulada "Entidades são alvo de fiscalização da CGU em Mossoró", onde diversas afirmações são atribuídas a esta Chefia dando a entender que toda a matéria derivaria destes posicionamentos. Assim, buscando esclarecer a verdades dos fatos apresentamos as seguintes considerações.
Cumpre, inicialmente, esclarecer que as informações prestadas ao repórter buscavam atender ao dever de prestar à sociedade, informações quanto aos trabalhos institucionais desenvolvidos pela CGU no Rio Grande do Norte. Assim, não foram expressas, em momento algum, quaisquer informações que decorressem dos trabalhos realizados pelos Auditores da CGU, ficando as ilações consignadas na referida matéria por conta do jornalista responsável.
Especificamente quanto ao contido na matéria salientamos que, embora tenhamos nos referido sobre entidades que estavam sendo objeto de fiscalização no Estado do Rio Grande do Norte, em momento algum da entrevista citamos o nome de pessoas, quer sejam parlamentares federais ou não, no tocante aos trabalhos realizados, muito menos em valores ou a origem dos recursos que estarão sendo objeto de acompanhamento. Tal posição fica corroborada por nossas afirmações que salientam que os problemas eventualmente identificados são rotineiramente submetidos aos responsáveis para manifestação e posicionamento. Ora como eu poderia emitir sentenças acusatórias sem que os trabalhos tenham sido concluídos? Seria agir de forma leviana e despropositada. E pior ainda, por não ser esta a atribuição da Controladoria-Geral da União. Dessa forma, toda e qualquer referência a pessoas e situações conforme contidas na citada matérial são inferências e posições do próprio jornalista e jamais foram expressas por minha pessoa.
Ratificamos as informações prestadas quanto a metodologia que definiu as Instituições que estão sendo objeto dos trabalhos de fiscalização de Organizações Não-Governamentais em todo o País, posto que são informações de conhecimento público. Dessa forma em momento algum da entrevista fiz menção de que as Instituições fiscalizadas seriam as que receberam aportes de emendas parlamentares ou de que atuais ou ex-parlamentares estariam envolvidos.
Assim, de forma a recolocar as informações nos justos termos em que foram proferidas ao reporte deste conceituado periódico, requeremos encarecidamente a retificação com os esclarecimentos aqui apresentados, com o mesmo destaque, para que os leitores e a sociedade possam ter a justa condição de avaliar os fatos apresentados.
Atenciosamente,Gildemir da Silva AraújoChefe da CGU-Regional/RN
Assessoria de Comunicação Social

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Leia em O Mossoroense de hoje, 06 de novembro de 2007


PARCERIA - Não foi à toa o recorde de emendas apresentadas pela vereadora Cícera Nogueira (PSB). Ela fez uma parceria com o titular do mandato, Renato Fernandes (PR), para assinar as propostas que ele pretendia apresentar caso voltasse à Casa. Se não fosse por isso, ela teria apresentado apenas três emendas.


ECONOMIA - A Câmara dos Deputados, por meio do Núcleo de Gestão Ambiental Ecocâmara, economizou o equivalente a R$ 8 milhões em gastos com água e energia elétrica nos últimos quatro anos. A estimativa divulgada pelo Ecocâmara é de que a cada ano a Casa esteja fazendo uma economia média de R$ 1,2 milhão com energia elétrica e de R$ 800 mil com água.


UNICEF - A personagem Mônica, dos quadrinhos de Maurício de Sousa, receberá hoje, às 10 horas, o título de Embaixadora do Unicef no Brasil. A nomeação será feita pela Representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Brasil, Marie-Pierre Poirier, durante um café da manhã com Maurício de Sousa, seguido de entrevista coletiva à imprensa, no Parque da Mônica, em São Paulo.


JORNALISTAS - A terceira rodada de negociação entre o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte e os veículos de comunicação, que tem por objetivo definir o piso salarial 2007/2008, que estava prevista para hoje, foi adiada para amanhã, às10h, na DRT, em Natal.


BATE-BOCA - Em audiência pública realizada na Assembléia Legislativa ontem, em Natal, sobre o combate à homofobia, houve bate-boca entre travestis e seguranças da Casa que barraram a entrada deles. Depois de muita insistência, os travestis conseguirar participar do evento. Alguns deputados disseram estar “chocados” com a truculência da segurança.


TRISTEZA - - A prefeita Fafá Rosado (DEM) faz o discurso de que "faz parte da democracia", mas não deve estar nem um pouco satisfeita com as emendas que tiram verba de seu gabinete para outras áreas.


JIPEIROS - O presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto, quer convidar os jipeiros do RN para um passeio na Ponte de Todos Newton Navarro antes da inauguração da obra.


RECEITA - Vai até o dia 30 deste mês o prazo para a entrega da declaração de isento para a Receita Federal. Está isento o contribuinte que tem rendimento de até R$ 14.992,32/ano. As declarações podem ser feitas na Internet através do site: www.receita.fazenda.gov.br

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Leia em O Mossoroense de hoje, 04 de novembro de 2007


Numa cidade capitalista, por que não cortar o cabelo e tirar a barba?



Depois de militar por treze anos em causas do PT cearense e de se envolver em projetos sociais de ONGs, Paulo Pereira da Silva, o "Paulinho Cariri", carrega na alcunha o nome de sua origem, até o dia que decidiu desembarcar em Mossoró, onde ficou conhecido como "O Poeta do Lixo" depois que morou de 2003 a 2005 no lixão da cidade.
O lixão foi desterro que o acolheu depois da guerra perdida para "fazer arte" na cidade. Para o poeta, aliás, a bomba da rejeição da elite artística de Mossoró destruiu apenas o tempo que poderia ter sido ontem e resolveu ser hoje. Na época, em meio a miséria óbvia do lixão, a arte brotava através do trabalho do artista plástico e decorador que aproveitava materiais recicláveis para transformar os restos da burguesia em obras de arte, pelo menos no imaginário dele. Juntando plásticos, revistas velhas, pedras, pneus e até crânios bovinos, Paulinho Cariri, na época, ergueu um "lar" sem teto.
Na casa, não muito engraçada, ele produzia quadros à base de colagem de recortes de revistas que ficam com aspecto de uma pintura a óleo. "Eu fui rejeitado pela sociedade intelectual de Mossoró e já venho há quatro anos mendigando para trabalhar na cidade", diz o artista.
A resposta para o por quê da insistência em permanecer numa cidade que não valoriza o trabalho dele vem do além. "É uma questão espiritual, eu sou espírita. Alguma coisa dizia dentro de mim que eu deveria ficar em Mossoró", conta o poeta do lixo.
A elite artística da época que Paulinho insistia em Mossoró, dava conselhos que ele preferiu não seguir. "Tirar minha barba e cortar meu cabelo? Tenho que ficar careca? Eu tô passando por aqui como posso passar em qualquer cidade do país". Entenda-se que Paulinho hoje estará onde houver oportunidade para trabalhar.
A terra natal o acolheu este ano e Paulino Cariri conseguiu o reconhecimento que tanto persegue: expôs seus trabalhos na Universidade Federal do Ceará e está envolvido em outros projetos culturais junto a universitários e já tem até site (www.pbase.com/paulinhocariri). A idéia dele é tentar trazer os frutos da imaginação para Mossoró novamente. Os quadros/recortes estarão expostos no Sesc, em janeiro, onde realizará oficinas para os funcionários. Mas ele quer ir além, realizando oficinas de arte para os meninos e meninas pobres sem acesso ao entretenimento e muito perto dos perigos da pobreza.
Obervador, Paulinho enquanto mostra suas obras (recortes de revistas que dão materialismo às idéias que ele tem da natureza, da religião, da sociedade capitalista) presta atenção ao 'feedback' de quem conversa com ele. Ou mais que isso. Assim como talento que não se explica, ele procura sentir a aura do interlocutor, ou de quem está perto, para decidir se quem o rodeia merece uma de suas obras de presente. Para ele, arte não tem preço. "Trabalha que tu ganha o teu, faz alguma coisa, mas minha arte não tem preço. O dom que Deus me deu não vou compartilhar à toa", revela.
De seu longo cabelo preso numa espécie de touca, sua barba de mago e seu cheiro de cravo (que ele mastiga a cada cinco minutos), pensamentos entrecortados ganham o espaço e capturamos que suas obras estarão expostas em museus de São Paulo e ele pretende ir ao programa do Jô Soares.
O poeta do lixo assim se chama porque Paulinho não apenas trabalha a transformação da matéria. Analfabeto, os versos estão presos apenas na memória dele, de onde registramos um declamado na redação:

Seu doutor esqueceu nósInda tamo a esperar
Hoje já faz quatro anos que o senhor me visitou
Prometeu tanta fartura e onde é que o senhor tá?
Se o doutor ainda se alembra
O senhor olhou pro céu
Fez então uma oração e me disse
Eu sou justo, acredite! Seu Manoel
Passou a vista no sertão vendo tudo seco e magro
Me falou da irrigação
Disse em mente faço parte
Eu fiquei tão alegre
Cheguei até pensar que esse doutor caiu do céu
Pra minha vida miorá
Tanta promessa
Tanto palavrão bonito
Que tive que acreditar
O doutor foi eleito
Nunca mais apareceu
Nem chuva nem irrigação
A semente nem Deus deu
E o sertão continua ao deus-dará

Paulinho Cariri conta que pensou nesses versos matutos em 1996 quando deixava a recepção do inferno, como ele prefere chamar a prisão.

Entrevista: Elisa Lucinda


Elisa Lucinda nasceu em Vitória, no Espírito Santo, em 1958, onde se formou em jornalismo e chegou a exercer a profissão. Em 1986, mudou-se para o Rio disposta a seguir a carreira de atriz. Publicou, entre outros, os livros "A Menina Transparente", "Euteamo e suas estréias", "O Semelhante" e a "Coleção Amigo Oculto" (trilogia infantil) e gravou os CDs de poesias. Elisa foi a estrela da abertura da III Feira do Livro de Mossoró, onde concedeu esta entrevista. Ela fala do amor ao trabalho, à poesia do cotidiano e à arte de fazer seguir o dom para viver melhor.

O Mossoroense - Você acha que deve haver mais debates sobre literatura?
Elisa Lucinda - As crianças vão à escola e saem sem saber que livro é arte, que o escritor é um artista, sem saber que quando elas amam Harry Potter, Branca de Neve e Dom Quixote no cinema, tudo isso foi livro. A novela que ele adorou foi um roteiro, alguém escreveu. Então ninguém ensina a nossa língua com paixão, como arte, a gente não ensina que o escritor é um artista. Ninguém diz 'leia esse livro, olha que livro maravilhoso', igual um disco que bota uma música pra tocar e você diz, 'aí, empresta?'"

OM - Seria falta de incentivo?
EL - É falta de incentivo e de educação, de clareza, de visão da educação. A educação é muito cheia de conteúdo e sem emoção. O que está mais me incomodando no Brasil é como se fala mal a nossa língua. Estão concordando errado: a maioria fizeram. Que maioria fizeram? E aí periga perder essa língua e suas possibilidades criativas. Não vai acontecer isso porque tem sempre um movimento de renovação natural para sobrevivência da língua, mas eu fico assustada. Acho que tem que saber português para formar novos leitores e autores.

OM - Você se formou em jornalismo, mas o que te levou a procurar a carreira de atriz?
EL - Eu já estudava poesia, declamação desde os onze anos e cresci querendo ser atriz. Fui ser jornalista porque meu pai disse 'faz comunicação e fica aqui, você não vai ter que deixar nossa cidade-natal, não vai ter que sair de perto de nós, você é tão comunicativa', me convenceu que gosto de palavras, ótimos argumentos. Nunca me arrependi de ter feito jornalismo, acho chiquérrimo.

OM - Nunca sentiu falta de exercer o jornalismo?
EL - Sinto falta de escrever uma coluna em jornal.

OM - Já teve?
EL - Já, depois parei, mas eu tô caminhando pra isso, pra fazer parte das ações do meu cinqüentenário ano que vem. Eu não tenho vontade de parar de escrever. Escrever para mim não é nenhum sacrifício. Atenção jovens que vão me ler, acho que a coisa mais certa, mais inteligente que o ser humano tem a fazer no mundo é identificar os seus dons... o meu dinheiro, meu batom, o frango, o peixe que como, esse pão vem do meu trabalho que escolhi, que eu gosto de fazer. Meus empregos não são decididos por quem dá mais. Eu vou por onde mais me interesso e mais amo. O cara que não gosta de escrever dá três horas de trabalho tá louco pra ir embora. É muito ruim trabalhar no que não se gosta...sai muita gente prejudicada. Há policiais que deviam ser enfermeiros e há enfermeiros que deviam ser policiais (risos) são tão grosseiros que melhor, né... é um segredo você andar em cima do seu dom. Não tem esse negócio de 'ah! odontologia dá mais!' Então você pode ser um excelente cozinheiro, não tem esse negócio de comida não dá dinheiro, se você for o melhor, o melhor de você, não tem jeito. Eu sempre falo, meu chefe se quiser um outro profissional igual a mim, vai ter que ficar comigo. Pode até encontrar melhor, mas igual a mim não. Meu namorado também, mulher igual a mim não tem, igual? Não tem, tem outras, todo mundo é um e nesse sentido ninguém tem concorrente.

OM - De onde veio essa vontade, essa garra de querer ser única e mostrar isso pro povo?
EL - Aprendi isso em casa. Minha mãe sempre foi muito bacana, alegre, inteligente. Meu pai sempre dizia isso, 'estou criando vocês, mas não me façam passar em qualquer alfândega do mundo e perder toda bagagem. A gente não perdeu nada. Tá tudo aqui.

OM - Quais foram as lições que você tirou do jornalismo e trouxe pra carreira de atriz e pra literatura?
EL - A lição melhor foi a informação. Muita coisa que eu pensava ganhou fundamento. Eu nunca tinha estudado filosofia daquele modo. Compreendi uma coisa do Brasil, geografia... eu poderia ser uma excelente aluna de geografia, ... eu nunca fui porque não tive professores que me explicassem que era geografia meu bairro, que era geografia minha praia, a chuva, que era meu bairro, que ficava dentro de um município, que ficava dentro de um estado, que ficava dentro de um país e eu ali dentro. A gente nunca estudou assim. A história, as convenções da vida da gente, eu não sabia que quando falava mal de história eu tava falando mal de mim.
OM - Você acha que isso também é uma deficiência do ensino?
EL - É uma deficiência do ensino, uma falta de visão do ensino brasileiro que vem sendo cada vez menos inteligente. Tem que ter disponibilidade pra ser criativo, sem medo de errar. Isso é que um ser inteligente, não é decorar um catálogo de telefone, inteligência é saber seis coisas, mas fazer dessas seis coisas tudo que sabe. A gente fica numa cultura de vestibular, não sabe nem pra que, aí você diz, fale sobre sua cidade. Aí vem aquela vergonha, não tem as palavras, o estudante sem repertório.
OM - Você já esteve em algumas produções da Globo, mas o teatro fala mais alto?
EL - Eu fico dois anos sem fazer televisão, mas não fico dois anos sem subir no palco. Não é que televisão seja menos, mas o palco é o lugar mais seguro. Meu espetáculo (Parem de Falar Mal da Rotina) tem censura pra 14 anos, mas não deveria ter nenhuma. É uma besteira. Só porque começo tomando banho pelada, deve ser por isso, mas não tem nada demais, é uma peça sobre o cotidiano. Mas não tem nada a ver de pornô. É uma idéia de uma pessoa estar em sua casa, em seu cotidiano e não há coisa mais cotidiano do que um bom banho. É uma pena porque esse espetáculo, ele forma leitores. Por exemplo, todo espetáculo meu eu sorteio uma bolsa. Recito um poema e quem adivinhar o autor leva a bolsa (risos) e a cada espetáculo falo um poema novo.

OM - Você escreve sobre o cotidiano, a poesia do cotidiano, mas já se aventurou pela literatura infantil, de onde vem esse seu lado?
EL - Eu sou uma criança. Eu gosto da onda da criança, gosto de andar com gente que gosta de brincar de criança, de deixar a criança solta, é outro jeito de tocar a vida. E é muito chato ficar a vida sisuda o tempo inteiro, o dia inteiro. Tem gente que já acorda assim: 'amanhã eu tenho prova, ai meu deus amanhã eu tenho prova'. A prova é amanhã, mas vai apodrecendo as outras horas que não tem nada com isso, com a prova marcada de amanhã. E as outras horas que não tem nada com isso ficam sofrendo. Pra mim, escrever pra criança é me deixar em casa com meus coleguinhas.

OM - Há quem critique a poesia do cotidiano por considerá-la menos culta, isso te incomoda?
EL - É mesmo é? Não sabia não. Repete a pergunta. A minha ou a de todo mundo? Quem foi o babaca que disse isso? (riso) Espero que não seja ninguém que está patrocinando a Feira (Risos). É uma bobagem isso. Não vou comentar.


OM - Você passou pelo jornalismo, teatro, literatura, já gravou CDs de poesia?
EL - Já gravei dois, falei que não ia comentar, mas vou comentar. Acho que a pessoa que acha que poesia do cotidiano é menos culta porque acha que poesia não deve ser entendia por todos, ela acha que poesia é um assunto que deve ficar elitista, na prateleira, para poucos. Quem fala que poesia do cotidiano é ruim, tá falando mal de Mario Quintana, Drumond, Adélia Prado, olha o time? E não preciso nem entrar na brincadeira. Acho gravíssimo dizer que é menos culto. O que é menos culto? Acho que uma boa cultura emocional, criativa, pode gerar pessoas muito mais cuidadosas.

OM - Você se vê fazendo uma das coisas, TV ou teatro, por exemplo, ou você acha que só estará feliz se puder explorar toda idéia que vier à mente?
EL- Eu já sei que não da pra explorar todas, mas vou botando na fila as coisas que têm pra fazer e vou fazendo tudo ao mesmo tempo, tocando a vida, é tudo ao mesmo tempo, né? Tudo é ao mesmo tempo. Eu gosto de explorar minhas potencialidades. Vou fazendo tudo dentro do possível, da hora, porque a gente às vezes quer fazer uma coisa e não está na hora de fazer.

OM - A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) organizou um festival de teatro amador. O que você acha do teatro amador?
EL - A palavra diz, é o teatro de quem ama. É no teatro amador que a gente aprende a fazer tudo. Foi lá que aprendi a passar batom. Me apresentava nos teatros do interior do Espírito Santo que hoje são ruins - abafa o caso - imagina 21 anos atrás? Mas aprendi a fazer a iluminação que tinha naquele teatrinho, figurino, cenário...então, isso que estava falando de estudar, de aprender, o ator entender a luz que o está iluminando. O teatro amador é o cerne do teatro profissional. Um bom ator de teatro dá um excelente ator de televisão, mas um bom ator de televisão no teatro parece que está morrendo afogado no palco, não sabe nem pisar, projetar a voz normalmente.

OM - O que é a poesia? Existe alguma fórmula?
EL - Não tem. A única coisa que poesia não tem é fórmula. Existe o dom, quanto mais a gente lê poesia, estuda poesia, a gente fica inspirado a escrever. Vai educando. Tenho um filho de 25 anos que foi educado com poesia, e o resultado é bom. Poesia refina. Poesia pra mim é uma forma de olhar o mundo, e quanto mais liberdade pra gente passear nos nossos bastidores, melhor pra poesia. Quando um ser humano lê um poema 'estou me sentindo um cocô de tristeza' (risos), então talvez, mesmo com essa palavra que não é tão bonita, mas pode estar começando um poema e tocar seu coração.

A futura toalha de mesa será em xilogravura


"Doido do juízo", o jornalista Marcos Bezerra fala de sua experiência de ser picado pela mosca azul da literatura




Repórter conhecido pelo trabalho na TV, o jornalista Marcos Bezerra começou a escrever crônicas depois de incentivado numa mesa de bar. De lá para cá, publicou no O Mossoroense suas impressões do cotidiano até que a namorada dele o presenteou com um livro que reunia os textos divulgados no periódico.


Do amor à amante, nasceu o amor à literatura: "Toalha de Mesa - Casos do Meu Mundinho" explora o humor, às vezes, diz as coisas mais sérias por meio de uma aparente conversa fiada. Outras vezes, despretensiosamente, faz poesia da coisa mais banal e insignificante. Entre os aspectos que mais impressionam as narrativas do autor, estão sua simplicidade e a sua capacidade de criar. Isso pode ser observado em "Mossoró, 13 de junho de 1927", onde o autor viaja na imaginação do próprio Lampião quando da tentativa de invasão à cidade. As crônicas também são autobiográficas. Ele faz questão de falar de sua cidade e de sua origem. "Frutas" e "Festa de Santana" demonstram bem o orgulho de ser quem é e a paixão por Caicó, sua terra-natal.


Com graça e leveza, Marcos Bezerra esteve na III Feira do Livro de Mossoró, onde fez o lançamento oficial da obra e de onde carregará para futuras inspirações, fortes impressões que retrataremos a seguir:




Qual a avaliação da Feira do Livro?


A Feira do Livro, como tudo em Mossoró, ou em qualquer lugar, é um evento que apenas carece de maturidade. Problemas existem, mas faça uma comparação com a primeira edição da feira... Pelo que eu conheço da cidade, com uma vocação para fazer bem feito eventos de grande porte, este é mais um consolidado. As atrações em nada ficam a dever à Feira do Livro de Natal. Este ano, acho que o que atrapalhou foi a data, quando poucos tinham dinheiro, e o calor.




Senti, na sua crônica de domingo passado, uma certa mistura de ironia com chateação, pela vendagem, os 13 exemplares, ao mesmo tempo em que você tratou disso com muita graça. Você ficou chateado com a Feira?


A crônica de domingo tinha que ser sobre aquele momento; até pelo motivo de não pensar em outra coisa naqueles dias. Então fiz um relato fidedigno do que ocorreu. Acho que às vezes exagero na transparência. Caio já tinha me dito que o lançamento do livro seria melhor num evento separado, mas eu queria estar ali; então não fiquei chateado com a Feira. Acho que fiquei triste em ver que as pessoas dão mesmo pouco valor aos livros. Não ao meu, especificamente, mas a todos. Fosse uma banda de forró, com o perdão da combinação, merda com bosta, e ninguém hesitaria em tirar 15 reais do bolso. Mas o que me deixou realmente chateado na Feira foi não ter dado um livro a uma senhora que olhou, elogiou, mas disse que não compraria porque não estava podendo. Fiquei com isso na cabeça. Se por acaso a senhora, ela estava de blusa amarela, ler esta entrevista, pode pegar um livro com Caio Muniz e me desculpe.



Você lançará outros livros?


Já que fui picado pela mosca azul da literatura, vou tentar a brincadeira do "Você já teve rubéola?", quem sabe para o primeiro semestre do próximo ano, e uma outra coletânea das crônicas do O Mossoroense, a ser lançada em Mossoró, um pouco antes da IV Feira do Livro, com minicontos contemporâneos. Não tenho o título, mas quero que a capa seja em xilogravura.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Leia em O Mossoroense de hoje, 02 de novembro de 2007




MAIS GAFES - Oficiais de gabinete da prefeita Fafá Rosado (DEM) fizeram abertamente panfletagem contra adversários no próprio Palácio da Resistência. Como se não bastasse, a prefeita ao receber a visita de Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes), saudou o dirigente pela alcunha de Senhor Pagode!


VISITA - O secretário estadual de Comunicação Rubens Lemos Filho esteve na redação do O Mossoroense na última quarta-feira para visitar os colegas de profissão.


ROSALBA - Até quando a assessoria da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) vai orientá-la a dar as costas e deixar jornalistas que fazem perguntas embaraçosas falando sozinhos. Ela precisa aprender a lidar com a imprensa não domesticada.


TIMEMANIA - A deputada federal Sandra Rosado (PSB) luta para que Potiguar e Baraúnas sejam incluídos na Timemania. Se tiver êxito será uma boa fonte de receita para nossos clubes.


INVESTIGAÇÃO - Pelo visto, a estratégia de Garibaldi Filho (PMDB) ao se lançar candidato a presidente do Senado não será fácil: já tem gente da imprensa política fuçando a biografia do peemedebista.


AUDIÊNCIA - Audiência sobre imposto sindical acaba em confusão no Senado.


BAIXARIA - Murros, empurrões, vaias e xingamentos foram os ingredientes principais da audiência pública, realizada ontem no Senado, para discutir a aprovação do PL que regulamenta as centrais sindicais e a emenda que torna opcional o pagamento do imposto sindical na folha de pagamento.


INDICAÇÃO - O vereador Benjamim Machado (PTB) indicou, através de ofício, três sugestões para que os deputados estaduais Leonardo Nogueira (DEM) e Ezequiel Ferreira (PTB) apresentem emendas ao orçamento estadual. Uma para a construção de uma adutora, outra para a reforma do Nogueirão e mais uma para construção de uma maternidade pública.


FIERN - O presidente da Fiern, Flávio Azevedo, e os demais diretores eleitos em 26 de setembro de 2007, tomaram posse terça-feira, dia 30, às 18h, no Auditório Joaquim Victor de Holanda, no 7º andar da Casa da Indústria, em Natal. O industrial Walter Dore presidiu a Assembléia Geral Ordinária que empossou a nova diretoria, cujo mandato de quatro anos se estende até outubro de 2011.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

É Penta




Por

Alexandre Sinato e Marcius AzevedoEm São Paulo

UOL Esporte


O São Paulo, enfim, pode soltar o grito: é pentacampeão brasileiro. Em uma noite de festa, armada para uma digna final de campeonato, quase 70 mil pessoas pintaram o estádio do Morumbi com as três cores do clube e viram a vitória por 3 a 0 sobre o América-RN, na quente noite desta quarta-feira.


Um empate com o adversário já rebaixado bastava, mas seria pouco para a expectativa e a empolgação dos 69.784 torcedores pagantes que lotaram o estádio e quebraram o recorde de público do campeonato, antes pertencente ao Flamengo. E contagiado por esse clima da arquibancada, o time de Muricy Ramalho não decepcionou. Triunfou, atingiu pontuação (73) que não pode mais ser igualada pelo Santos e ainda quebrou escritas.

A primeira: o São Paulo se tornou o primeiro pentacampeão brasileiro "sem asterisco". Explica-se: o Flamengo se coloca em tal posição, mas a Copa União de 1987 faturada pelos cariocas não é reconhecida pela CBF, que considera o Sport campeão nacional desse ano.


Mais que isso, o clube tricolor nunca havia sido campeão brasileiro com vitória. Em 1977 e 1986, os jogos finais foram decididos nos pênaltis, após igualdades no tempo normal. Nas duas conquistas seguintes, em 1991 e 2006, empates asseguraram mais duas festas tricolores.

Apontado ultimamente como exemplo em organização, o São Paulo, com o penta garantido nesta noite, dá mais um resultado de sua competente estrutura.

Afinal, é o primeiro bicampeão desde que o Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, sistema que privilegia virtudes como regularidade, um elenco e não apenas um time eficiente, e a aposta no trabalho de seu treinador.

Para superar tais escritas e atingir tantas marcas, o São Paulo mostrou a mesma eficiência que o caracterizou durante a competição. Embora o placar do Morumbi marcasse por volta de 27º, a temperatura em campo seguramente foi maior, pelo menos para os anfitriões, abastecidos pela massa tricolor.

Massa que cantou o hino do clube seguidas vezes, que aplaudiu os jogadores mesmo depois de erros e que, é verdade, também se mostrou impaciente com meia hora de jogo, quando o empate sem gols persistia estampado nos placares do Morumbi.

Mas as críticas que, timidamente ameaçavam tomar mais corpo, logo deram lugar ao grito de gol que estava entalado na garganta. Aos 38min, Hernanes, de fora da área, acertou belo chute no canto direito de Sérvulo. Rogério Ceni, ao acertar cobrança de falta no travessão, também levantou os torcedores.

Figurante na festa desta quarta-feira, o América até tentou manchar o cenário tricolor. "Eles ficaram todos atrás da linha da bola, mas nosso time está jogando de forma inteligente, como campeão", avaliou Leandro no intervalo.

A noite, contudo, começou e terminou tricolor. Que o diga Miranda, autor do segundo gol do São Paulo no início do segundo tempo, de cabeça. Dagoberto foi outro que contribuiu, anotando o terceiro, também pelo alto, aos 31min. A torcida ainda comemorou os gols do Flamengo sobre o arqui-rival Corinthians. Enfim, tudo perfeito para o pentacampeão.


SÃO PAULO

Rogério Ceni; Breno (Danilo Silva), André Dias e Miranda; Leandro, Hernanes, Richarlyson, Jorge Wagner e Júnior (Souza); Dagoberto e Aloísio (Borges)Técnico: Muricy Ramalho

AMÉRICA-RN

Sérvulo; Carlos Eduardo, Rogélio e Robson; Ney Santos, Marquinhos Mossoró, Joellan (Vasconcelos), Tony, Leandro Sena (Washington) e Berg; GeovaneTécnico: Paulo Moroni

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)

Árbitro: Lourival Dias Filho (BA)

Auxiliares: Luiz Carlos Silva Teixeira (BA) e Ângela Paula Ribeiro (MG)

Público: 69.874 pagantes

Renda: R$ 1.042.850,00

Cartão amarelo: Robson (América)

Gols: Hernanes, aos 38min, do primeiro tempo; Miranda, aos 4min, Dagoberto, 31min, do segundo tempo