quinta-feira, 17 de julho de 2008

Assoreamento do Rio Mossoró prejudica a pesca e impede a navegação

16-07

Potiguar de Mossoró treina para proxima partida da série c

16-07

Mossoroenses se preparam para a feira do bode 2008

16-07

Gastos de campanhas chegam ao dobro das últimas eleições municipais

15-07

Potiguar de Mossoró vence o Santa Cruz de goleada

14-07

Mossoró cedeu campeonato de MMA

11-07

Potiguar de Mossoró perde em casa para o Campinense da Paraíba

10-07

Ministério do Turismo libera verba para construção do Parque da Cidade

9-7

Mossoró realiza Gincana de Caminhoneiros

7 - 7

Neurocirugiões fazem greve em Mossoró

4 de julho

Quadro de secretários muda a partir de hoje

03 de julho

Dez municipios foram reconhecidos como áreas livres da mosca da fruta

1 de julho

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Fiscalização da lei seca reduz número de mortes

15 - 07

Dupla é presa acusada de tráfico de drogas

11 de julho

Motociclista bate de frente em caminha da prefeitura e morre

11 de julho

Ocorrências do final de semana em Mossoró

7 de julho

Moradores do bairro Inocoop denunciam onda de arrombamentos e assaltos

7 de julho

Para PM o Mossoró cidade junina foi um evento tranquilo

1 de julho

O repórter Williams Vicente faz um balanço do Mossoró Cidade Junina


5 de julho

Balanço do Mossoró Cidade Junina na matéria do nosso repórter Williams Vicente

Mossoroenses realizam parada gay contra o preconceito



14 de julho
Com o tema "Homofobia é Crime", os mossoroenses celebraram a 4ª Parada da Diversidade Sexual neste final de semana.

Além dos homossexuais, pais levaram os filhos às ruas para mostrar desde cedo que preconceito está fora de moda.

Calazar: Três mortes já foram registradas em Mossoró


11 de julho
Os números são preocupantes e mais assustadores que no ano passado. Na primeira semana de julho, o Centro de Controle de Zoonoses de Mossoró recebeu a notícia da terceira morte em 2008 causada pela leishmaniose visceral, mais conhecida por calazar.

O calazar humano é uma doença perigosa. Geralmente, começa com uma febre que pode durar horas ou o dia inteiro, não é muito forte e se apresenta quase todos os dias. Nos cães começa com alterações de pele e pêlos: as bordas das orelhas ficam espessas e escurecidas, e surgem as primeiras feridas, que também aparecem no focinho; o pêlo perde o brilho e vai ficando ralo. Infecções, como conjuntivites e diarréias, bem como infestações e sarnas podem ocorrer.
Em média o Centro de Controle de Zoonoses recolhe cerca de 70 cães todos os meses com suspeita de calazar. A maioria é sacrificado. Para os humanos, existe tratamento e cura, já para os animais não.
A transmissão da doença é feita por meio de um mosquito que pica um cachorro doente e pode assim transmitir o calazar para o homem e o que se percebe é que no período mais quente há maior dispersão desse vetor; por isso é preciso atenção para os casos suspeitos.

Para combater a doença, o Centro de Controle de Zoonoses de Mossoró desenvolve o Programa Enquete do Canino. Na prática, os funcionários fazem visitas aos bairros onde há incidência de casos da doeça em humanos, e o sangue dos cães é coletado para análise. Mas a população também pode e deve ajudar a combater a doença, evitando a existência de ambientes favoráveis a proliferação do mosquito transmissor, o flebótomo.

Ortopedistas do Hospital Tarcísio Maia decidem paralizar atendimento



9 DE julho
Os profissionais do setor de ortopedia do Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró, resolveram cruzar os braços.

Eles reclamam da sobrecarga no trabalho e exigem o pagamento dos salários atrasados.

Comunidades rurais de Mossoró recebem bibliotecas comunitárias


2 - 7
O Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Secretaria de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária do Governo do Estado entregaram mais 40 bibliotecas rurais do Programa “Arca das Letras” para a comunidade rural de Mossoró.
A solenidade aconteceu na biblioteca municipal ey Pontes, onde foram capacitados 80 novos agentes de leitura do município. Mossoró integra o Território da Cidadania Açu-Mossoró, desde 2005, e hoje a região conta com 129 arcas espalhadas na Zona Rural.
As 40 arcas foram construídas no Complexo Penal Estadual Agrícola Doutor Mário Negócio. Através de convênio firmado entre o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça e a Secretaria do Estado de Segurança Pública e da Defesa Social (SESED). Os sentenciados que fabricam as arcas têm a pena reduzida e recebem bolsas de trabalho.
Desde o lançamento, em 2003, já foram implantadas mais de 5 mil bibliotecas em comunidades rurais de mais de 1.700 municípios brasileiros. Hoje, o número de famílias atendidas passa de 570 mil. Até agora, mais de 11 mil agentes de leitura em todo o país foram treinados nas técnicas de manutenção das bibliotecas, controle do empréstimo dos livros e atividades de incentivo à leitura.

Estoque de tipos sanguíneos no Hemocentro de Mossoró é crítico


3 de julho
O estoque de tipos sanguíneos no Hemocentro de Mossoró é crítico. O banco de sangue é responsável pelo abastecimento de toda a região Oeste do Estado, mas faltam doadores. Especialmente para os tipos negativos e B e AB positivos.
O banCo de sangue está sempe na faixa do regular para baixo, quando o ideal seria que todos os meses, o banco tivesse 500 bolsas estocadas, hoje só há 250. A coleta também é feita sempre de terça à quinta-feira em um ônibus localizado no centro da cidade. Ainda assim, estão em baixa os sangues do tipo B, A e O negativos, B e AB positivos.
O agricultor José Wilton de Matos é um exemplo de solidariedade a ser seguido. Ele é um dos poucos que se propõem a doar sangue. O Hemocentro de Mossoró nunca consegue abastecer o estoque na capacidadde ideal, os doadores são fieis, mas são sempre os mesmos.

domingo, 6 de julho de 2008

Mossoró poderá perder o acervo bibliográfico de Dorian Jorge Freire

A cidade que propaga aos quatro cantos do mundo que é a capital da cultura do Rio Grande do Norte e que já teve a audácia de tentar o título de capital da cultura do país pode perder o acervo bibliográfico do maior jornalista que Mossoró já teve, Dorian Jorge Freire.
"Estou pensando em vendê-la ou doá-la à Biblioteca Nacional, já que a prefeitura, a Uern, ninguém se pronuncia sobre ela", revela um dos cinco filhos de Dorian, Luiz Fausto, também jornalista.
São cerca de dez mil livros de todas as áreas. Um passeio pela literatura estrangeira e nacional. Em 1948, Dorian Jorge Freire começou a montar a sua biblioteca. Há muitos livros inclusive autografados pelos próprios autores. "É uma biblioteca seletiva", diz Luiz.
Luiz Fausto conta que encontrou uma carta de Dorian, depois do falecimento dele, onde o jornalista pedia que os filhos não dividissem os livros entre eles. "Para não descaracterizar a biblioteca. Se um dos filhos pudesse ficar com ela, que ficasse. Se não fosse possível, que a biblioteca fosse vendida inteira, preferencialmente para o município, e que ganhasse, na sala onde ficasse o nome dele", disse Luiz.
A prefeitura começou a fazer, há dois anos, a pedido da família de Dorian, um trabalho de recuperação dos livros. Mas de repente parou. Numa conversa que teve com Gustavo Rosado, chefe de gabinete da prefeitura, logo depois da morte de Dorian, Luiz Fausto ouviu dele o interesse não só na biblioteca, mas também na casa. Gustavo acenou com a possibilidade de transformar a casa do jornalista em Casa da Cultura Dorian Jorge Freire, mantendo-a como está ou até recompondo-a como ela era antigamente.
"Seria o ideal, claro. Porque Raíssa (a outra filha de Dorian) não quer morar lá e nós não vamos vendê-la para que seja derrubada".
Gustavo Rosado disse que a manutenção ainda é feita pelos funcionários da Biblioteca Ney Pontes e que há a possibilidade de levar o acervo para lá. E confirmou a possibilidade de transformar o antigo lar de Dorian numa casa de cultura.
"Transformar a casa de Dorian numa casa de cultura é fruto de uma conversa que tive com Luiz Fausto. Seria interessante, mas ainda não está definido. Para este ano está completamente descartada essa possibilidade. Caso a atual administração seja renovada, o projeto será incluído no plano de governo", disse o chefe do Gabinete Civil.
Biografia:
O jornalista Dorian Jorge Freire nasceu em Mossoró em 1933 e faleceu em 24 de agosto de 2005, de falência múltipla dos órgãos, aos 71 anos. Neto, filho, e pai de jornalistas, Dorian, segundo seus próprios relatos, começou a carreira de “calça curta”, em 1948, a convite do jornalista Lauro da Escóssia, no jornal O Mossoroense. Neste periódico, Dorian Freire ficou responsável pela seção semanal “Crônica da Cidade”. Falava sobre tudo, mas o ponto principal era o combate aos problemas sociais de Mossoró.
De 1954 a 1961 foi repórter e colunista político da Última Hora. Depois, fundou e dirigiu, até o golpe de 64, o semanário Brasil, Urgente. Trabalhou com Caio Prado Júnior na Revista Brasiliense. Fundou e dirigiu, até ser fechada pelos militares, a Editora Sinal. Foi repórter e redator das revistas Escola e Realidade, diretor do Diário de Natal, diretor da Tribuna do Norte e diretor do O Mossoroense. Professor da Universidade Regional do Rio Grande do Norte (URRN) e membro da Academia Norte-Riograndense de Letras (ANL).