
noite de quinta-feira, 23h, bandas Marxuvipano ( a mutantes campinense) com a jornalista Katiucia a frente dos vocais, Maré Vermelha e Bobgonzaga. No espaço alternativo Dj Hunter sacudiu a cabeça e o esqueleto de estudantes da Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Pernambuco com a levada do break beat. Peso e atitude esquentaram a noite chuvosa e revelaram um som poderoso que poucos djs se arriscam a trabalhar.
Sexta 13/07 23h Festa – Local – Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) bandas: Zepelin e o Sopro do Cão, Gunjah (banda de reggae de Joao Pessoa com performance globalizada, no melhor dos sentidos. Aqui o reggae bebe do original e vai além de atuações abrasileiradas fajutas da maioria das bandas do gênero) e Etnia Sound. Fim de noite, quase manha, e quem ficou pôde curtir Dj Hunter tocar no
vamente, num momento raro de jam session, improviso a flor da pele liberando notas de jungle.

Sábado 14/07 23h Festa – Local – Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) bandas: Bake Makossa, Forró Áudio Visual (tres forrozeiros cegos enfrentaram uma turma maluco beleza para dizer que quando se é original e se toca musica de verdade naõ há esqueleto que resista: triangulo, zabumba e sanfona carregados de batidas quebradas como só Campina Grande sabe fazer). Dj hunter mais uma vez encerrou a noite superando expectativas. Ela é a prova que a música executada com atitude vai além do sexo, se bem que talvez a feminilidade deva contribuir secretamente para a magia do set de break beat, especialidade da artista. Curiosidade de bastidores: ela aquece antes de subir ao palco, sim porque nao é uma pick up, e as margens do açude velho, mais uma vez, encanta a mente e o corpo de quem sacoleja: quem dança os males espanta.