sábado, 29 de dezembro de 2007

FAFÁ ADMITE QUE PODE CONCORRER À REELEIÇÃO - O Mossoroense de 30 de dezembro de 2007


Por Bruno Barreto

"Meu nome está posto para disputa", declara Fafá Rosado

O Mossoroense: A senhora está entrando no último ano de sua administração. Qual a avaliação que faz de seu mandato?
Fafá Rosado: Ainda é cedo para uma avaliação do nosso mandato. Temos todo o ano de 2008 para trabalhar. O que posso, no momento, é assegurar que nesses três primeiros anos procuramos cumprir todos os compromissos assumidos em praça pública. A proposta de um governo de continuidade, com avanço, está sendo executada, exatamente da forma como foi acordado com a população. Posso lhe dar muitos exemplos disso. A construção da UPA do Santo Antônio, consolidando uma política de atendimento médico de urgência iniciada pela então prefeita Rosalba Ciarlini. Os investimentos para modernizar a infra-estrutura urbana da cidade, que podem ser percebidos com o prolongamento da avenida João da Escóssia, a nova avenida Abel Coelho e também a avenida Rio Branco. Ou seja, é fato que tudo o que deu certo no governo Rosalba foi mantido e na medida do possível ampliado. Acho que os prêmios que nossa administração vem recebendo e o avanço nos indicadores sociais comprovam que estamos no caminho certo. Talvez seja mais acertado pedir que a população avalie o trabalho que estamos realizando. As pesquisas que temos recebido mostram resultados muito satisfatórios.

OM: A senhora considera a urbanização da Rio Branco a principal obra de sua administração?
FR: Primeiro, eu preciso registrar que o complexo da avenida Rio Branco é um sonho do povo de Mossoró que está sendo viabilizado. E nesse momento não posso deixar de registrar a parceria que fizemos com o governo do Estado. Parceria feita acima de divergências políticas, onde prevaleceu a maturidade e o compromisso com o povo de Mossoró. Agora, voltando à sua pergunta sobre a obra, eu não digo que ela seja a principal. Prefiro dizer que ela é sim uma obra importante. Vai assegurar uma estrutura de lazer, cultura e esporte para toda a cidade. Agora, igualmente importante foi a construção da UPA [Unidade de Pronto-Atendimento] do Santo Antônio. Uma obra com impacto direto na saúde das pessoas mais carentes. Também tem a mesma importância a construção do prolongamento da avenida João da Escóssia, que permitiu acesso seguro e moderno ao West Shopping e ao campus da UnP [Universidade Potiguar]. Não posso deixar de registrar, com o mesmo nível de importância, o aterro sanitário de Mossoró. Um investimento de quase R$ 3 milhões, que tem reflexo na qualidade de vida e no meio ambiente. As escolas que construímos, a estrutura de qualificação profissional e os núcleos para atender as famílias também são ações fundamentais. Nosso governo não tem uma obra principal. Ele tem um conjunto de ações, cada uma com sua importância, que melhoram a vida das pessoas.

OM: Para 2008 qual a principal meta de seu governo?
FR: Em 2008 queremos trabalhar pela consolidação de alguns projetos vitais para a nossa cidade. Com destaque para a modernização da avenida Francisco Mota e a construção do Complexo Viário da Abolição. No caso da Francisco Mota, já temos a garantia de uma emenda que a senadora Rosalba Ciarlini alocou no Orçamento Geral da União. São R$ 16 milhões que somados a uma contra-partida da prefeitura vão viabilizar essa obra que vai evitar um colapso no trânsito na região universitária. Já o Complexo da Abolição é um projeto mais arrojado. Ele depende de investimento de R$ 77 milhões. Os engenheiros da prefeitura elaboraram o projeto técnico que foi aprovado pelo Ministério dos Transportes. É do conhecimento de todos que o ministro Alfredo Nascimento veio a Mossoró e assinou um termo de compromisso, conosco e com o governo do Estado, assegurando a realização da obra. Ele nos garantiu que a licitação deve ser aberta ainda no primeiro semestre de 2008 e nós estamos confiantes. Também nos primeiros meses de 2008 pretendemos começar a construir a UPA do bairro Belo Horizonte. Uma obra que vamos executar com recursos próprios, para atender moradores de toda a zona sul. Enfim, acho que você já pôde perceber que em 2008 nossa meta é continuar trabalhando com a mesma determinação de quando começamos o governo. Quem apostar em quebra nas ações vai perder.

OM: Por ser um ano eleitoral, a senhora teme que algumas ações sejam prejudicadas?
FR: Não. Não haverá prejuízo algum para a população. Até porque estamos muito conscientes que a população de Mossoró nos elegeu para um mandato de quatro anos. Sendo assim, não vamos permitir quebra nas ações. Posso lhe assegurar que a campanha eleitoral não vai interferir na administração. Os investimentos, inaugurações, programas e serviços terão seu ritmo e o funcionamento preservados. Isso independe de uma eventual candidatura da prefeita à reeleição.

OM: Sua candidatura é dada como certa pelos analistas políticos. A senhora confirma que disputará a reeleição?
FR: Nesse momento o que eu não posso é negar que meu nome está posto. Sou prefeita de Mossoró e, naturalmente, as pessoas perguntam se vamos buscar a reeleição. Até encaro isso como mais um reconhecimento ao nosso trabalho. Além disso, sinto que tenho a confiança do meu partido. Os senadores José Agripino e Rosalba Ciarlini, bem como o presidente do diretório do Democratas, o ex-deputado Carlos Augusto, têm declarado na imprensa que eu teria uma candidatura natural. Fico feliz com todas essas manifestações e coloco meu nome à disposição. O que não me falta é coragem de ir novamente às ruas de Mossoró, desta vez para pedir à população que julgue o trabalho que realizamos. Mas prefiro não fechar questão nesse momento. Até porque não vou permitir que se tire o foco do trabalho. Temos compromisso com a população e hoje nossa única preocupação é cumprir bem o mandato. No momento certo a reeleição será tratada.

OM: As questões relacionadas a uma possível candidatura de Betinho Rosado estão superadas? Se preciso for a senhora disputaria prévias com ele?
FR: Não existem questões a serem superadas. O deputado federal Betinho Rosado tem legitimidade, liderança política e competência para ser prefeito de Mossoró. Particularmente, seria uma honra para mim defender o nome dele nas ruas de Mossoró. O deputado também já declarou que vê uma condição natural em uma candidatura nossa à reeleição e que iria nos apoiar. Então, como você pode ver, não existe um clima de disputa interna. Existe muito respeito. Formamos um mesmo grupo político. Estamos juntos trabalhando para construir uma Mossoró melhor e mais igual. Quanto a disputar prévias, lhe asseguro que isso não será necessário. Nosso grupo terá um nome consensual. Não haverá disputa. Em 2008 estaremos todos juntos. A prefeita Fafá, a senadora Rosalba, o deputado Betinho, o deputado Leonardo e todas as lideranças de nossa coligação. Acreditar na divisão em nosso grupo é ingenuidade política.

OM: Muito se tem criticado as relações entre Executivo e Legislativo em torno de uma possível submissão dos vereadores. Durante a votação do Orçamento houve rumores de que o Palácio da Resistência teria orientado quais emendas seriam aprovadas. Realmente houve isso?
FR: É engraçado responder a essa pergunta. Lembro que no ano passado você também me entrevistou e naquela ocasião perguntou se o Legislativo era subserviente ao nosso governo. Até argumentou que quase não havia emendas ao Orçamento. Agora, faz a mesma pergunta argumentando o inverso. Desta vez a Câmara é subserviente porque os vereadores emendaram o Orçamento. Não existe isso. O Legislativo e o Executivo são poderes distintos e autônomos. Nós não orientamos emendas. Até porque isso não faz sentido. O governo elaborou um projeto de Orçamento que considerava ser o mais adequado. O desejo da prefeita era que ele fosse aprovado com a redação original. Mas é preciso reconhecer que o Legislativo tem uma prerrogativa constitucional e autoridade para alterar. Sendo assim, só nos cabe respeitar. Isso não é ser subserviente. Isso é uma convivência respeitosa e democrática.

OM: Algumas das principais ações (jornal oficial e concursos) de seu governo só ocorreram após orientação do Ministério Público. A senhora não teme que isso manche sua administração?
FR: Permita que eu faça uma correção. Nosso governo não foi forçado a criar o jornal oficial e a realizar o concurso. Ao contrário. Se você folhear o programa de governo que apresentamos à população durante a campanha eleitoral, verá que esses são dois compromissos que assumimos. Gostaríamos de ter feito isso logo nos primeiros meses de governo. Infelizmente não foi possível. O gestor não tem como fazer tudo de uma vez. O mandato é de quatro anos, exatamente para que o programa de governo possa ser executado gradativamente. Nossa relação com o Ministério Público sempre foi de muito respeito institucional. Encaramos o Ministério Público como mais um parceiro, que nos ajuda a corrigir eventuais falhas e a melhorar no que for possível. Quando recebemos o questionamento sobre a implantação do jornal oficial e a realização de concurso, encaramos com naturalidade. Até porque eram ações que estavam em nosso planejamento. Apresentamos isso aos promotores e agora estamos colocando em prática. Assim, não há risco de mancha em nossa administração. São poucos os governos que têm a transparência e a abertura ao diálogo que o nosso tem.

OM: Tem se falado na possibilidade de empréstimos por parte da prefeitura. A senhora reconhece crise financeira em sua administração ou o pior já passou?
FR: A prefeitura de Mossoró enfrentou dificuldades orçamentárias no ano de 2007. Isso não é novo. Foi um aperto pontual, provocado pela queda na arrecadação. Nossa receita com royalties caiu mais de 30%. Também houve redução nos repasses que o Estado faz da contra-partida do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] e no Fundo de Participação dos Municípios. Agora, essa não foi uma situação particular de Mossoró. No próprio governo do Estado essa queda de receita foi sentida. Tanto que várias vezes o governo atingiu o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para 2008 a governadora Wilma de Faria está estimando um crescimento de receita que não chega à metade do que foi estimado para 2007. O importante é que enfrentamos esse momento difícil com serenidade. Cortamos gastos, mas não comprometemos as obras, programas e serviços que eram importantes para a população. Acreditamos que 2008 será um ano mais tranqüilo.

OM: Qual o nome ideal para ocupar a vaga de vice em sua chapa? A senhora tem alguma preferência?
FR: Essa é uma questão onde independe alguma preferência pessoal minha. Todos sabem que eu tenho uma relação de confiança e muito respeito com a minha companheira Claudia Regina. Claudia foi decisiva na construção da vitória que tivemos em 2004. Agora, a formação da chapa de 2008 ainda será discutida. Existem muitos partidos em nossa coligação e todos têm legitimidade de pleitear um espaço ou de serem ouvidos. O certo é que vamos buscar o consenso. Teremos uma chapa formada por nomes que unam todo o grupo e que têm compromisso com Mossoró.

Arte sobre a pele


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ENTREVISTA: Graciele Lima


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UFRN LANÇA REVISTA DE ESTUDOS GAYS PIONEIRA NA AMÉRICA LATINA


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MENSALIDADES ESCOLARES FICARÃO 11% MAIS CARAS



Priscilla Dutra


As mensalidades das escolas particulares de Mossoró deverão ser reajustadas a partir de um piso de 7,5% até 11% no ano letivo de 2008. O reajuste foi estabelecido na primeira quinzena deste mês pelo Sindicato das Escolas Particulares de Ensino do Rio Grande do Norte (Sinepe), conforme informa o presidente local do órgão, Genésio Filgueira.
Para se chegar ao percentual mencionado a partir de determinados parâmetros, entre os principais estão: a inflação projetada para 2007 que se estima que seja e torno de 6% e o aumento salarial de 5% que será concedido em março do próximo ano para professores da rede privada.
Segundo o presidente, o aumento é acordado com a conveniência de cada escola, mas não pode ser abusivo. O sindicato apenas sugere os valores às escolas e cada uma deles decide qual será o aumento.
A reportagem do O Mossoroense entrou em contato com alguns estabelecimentos escolares para saber qual o preço médio das mensalidades. A média ficou para o maternal I em R$ 220, no ensino fundamental varia de 226 a 233 e no ensino médio é de R$ 303 a 308.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

MÍNIMO DE R$ 408,90 NÃO AGRADA MOSSOROENSES


LEILANE ANDRADE

O relator-geral do Orçamento Geral da União, deputado José Pimentel (PT-CE), anunciou na última quarta-feira que o salário mínimo passará de R$ 380,00 para R$ 408,90, em abril de 2008. Para a população mossoroense, o valor é irrelevante, uma vez que os produtos e as taxas de serviços básicos, como água e luz, vêm aumentando cada vez mais nos últimos tempos.
O aumento no salário é decorrente do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que passou de 4,9% para 5,4%. O valor inicial, previsto na proposta orçamentária do governo federal, enviada em agosto passado ao Congresso Nacional, era de R$ 407,33, mas o novo valor foi estabelecido na segunda reestimativa orçamentária, feita pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), diante dos dados do PIB.
O crescimento do salário mínimo gerou um adicional de receita para o governo de R$ 8 bilhões, que, segundo Pimentel, seriam suficientes para cobrir o aumento do salário mínimo.
Segundo o doutor em economia, professor Mairton França, o aumento possibilita duas vertentes, sendo uma positiva e outra negativa. "A positiva é que esse aumento de 7,6% vai estimular a indústria e consequentemente gerar mais empregos. Por outro lado, esse valor não cobre as perdas decorrentes da inflação e do poder de compra dos salários", explica.
Geralmente as pessoas pensam que por terem mais dinheiro, o consumidor/trabalhador vai gastar mais, principalmente aquele de classe baixa. Ao consumir mais, as indústrias para suprir a demanda produzem mais, o que gera novos empregos. Por oferecer mais empregos, mais dinheiro é 'jogado' no mercado e as pessoas têm mais capital para gastar. "Isso tudo consiste no que chamamos de multiplicador de gastos. É o ciclo virtuoso da economia", diz Mairton França.
Além disso, ao dar um aumento, o governo gera despesa extra, o que implica diretamente na economia do País. Sendo assim, há um aumento de custo de produção e os produtos podem ficar ainda mais caros.
"O empresário deve fazer uma avaliação de acordo com esse aumento. Se ele eleva o preço de seus produtos, pode perder mercado para o concorrente. Tudo na economia existe possibilidades. O mercado oscila constantemente e o empresário precisa ter muito cuidado com isso", afirma o professor.
OPINIÕES
"Esse aumento não é nada, porque os produtos que eu compro já aumentaram de preço a tempos e não tenho bons lucros. Por exemplo, uma água de coco era para eu estar vendendo a R$ 1,50 para poder ganhar alguma coisa significante. Estamos sempre aperreados, sufocados para conseguir algum lucro. Esse aumento é o mesmo que dar uma moedinha a uma criança, não serve para nada", Zileide, comerciante.
"Isso é um engano para o povo. Para mim não vai servir de nada, porque eu me aposentei com dois salários mínimos e até então nunca tive aumento de nada. Daqui a pouco um salário mínimo vai valer mais do que eu recebo. Ainda tem gente que fica atrás do nosso pouco dinheiro. Em toda esquina da cidade tem uma pessoa nos pedindo para fazer empréstimo. Se não tivesse minha família me ajudando, eu estaria passando precisão, como conheço muita gente que passa", Maria do Carmo, aposentada.
"Não vejo vantagem nesse aumento, porque quando eles dão, as coisas já têm subido de preço há muito tempo. Exemplo disso é o feijão, tem supermercado que vende um quilo por até cinco reais. Fazer feira hoje em dia é uma tristeza. E os remédios? Eu tenho um filho que trabalha numa farmácia que me ajuda, mas e quem não tem a quem recorrer, como fica?", Itacilda Pinheiro, pensionista.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

CONCURSO DA SAÚDE OFERECE 150 VAGAS À REGIÃO OESTE




Leilane Andrade


O governo do Estado publicou no Diário Oficial do último dia 15 o edital do concurso público para a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap). Estão sendo oferecidas 1.010 vagas para profissionais de nível médio e superior. Somente para a região Oeste são 150 ofertas de emprego e 600 para cadastro de reserva.
Ao todos serão contratadas 69 especialidades de nível superior, sendo 39 exclusivas para médicos, com salário base variando de R$ 1.050 a R$ 2.100. Profissionais com formação técnica ou nível médio têm vencimento inicial previsto de R$ 530.
As inscrições estão abertas desde o dia 17 pelo Instituto Cidades, responsável pela execução do concurso. Os candidatos poderão se inscrever através da Internet, no site www.institutocidades.org.br.
A taxa de inscrição varia de acordo com o cargo: R$ 20 para nível médio e R$ 80 para nível superior. O pagamento poderá ser feito através de boleto bancário emitido no momento da inscrição no site do Instituto Cidades.
Para permitir o acesso amplo ao concurso, o Instituto Cidades também realizará inscrições presenciais nas Regionais de Saúde de Mossoró, Pau dos Ferros e Caicó, a partir desta quinta-feira, 26. Em Natal, no Instituto Kennedy, no bairro de Lagoa Nova.
Confira as vagas oferecidas para a Região Oeste
ÁREA/ESPECIALIDADE VAGAS VAGAS - CR* Vencimento Base (R$)
Assistente Social 01 04 1.050
Auditor Hospitalar 02 08 1.050
Cirurgião Dentista 01 04 1.050
Enfermeiro 15 60 1.050
Farmacêutico 01 04 1.050
Farmacêutico Bioquímico 01 04 1.050
Fisioterapeuta 04 16 1.050
Médico - Anestesiologista 08 32 2.100
Médico - Cirurgia Toráxica 01 04 2.100
Médico - Cirurgia Geral 07 68 2.100
Médico - Cirurgia Vascular 03 12 2.100
Médico - Geral 05 20 2.100
Médico - Endoscopia 03 12 2.100
Médico - Ginecologia Obstétrica 01 04 2.100
Médico - Hematologia 01 04 2.100
Médico - Infectologista 02 08 2.100
Médico - Terapia Intensiva para Adultos 12 48 2.100
Nefrologia 01 04 2.100
Neurologia 01 04 2.100
Neurocirurgia 06 24 2.100
Oftalmologia 01 04 2.100
Ortopedia 14 56 2.100
Otorrinolaringologista 01 04 2.100
Pediatria Neonatal 01 04 2.100
Pneumologia 01 04 2.100
Nutricionista 02 08 1.050
Psicólogo 01 04 1.050
Técnico Administrativo em Saúde - Sanitarista 01 04 1.050
Técnico em Biodiagnóstico 06 24 530
Técnico em Enfermagem 25 100 530
Técnico em Nutrição e Dietética 02 08 530
Técnico em Radiologia 04 16 530
Técnico em Segurança do Trabalho 01 04 530
Assistente Técnico em Saúde 04 16 530
Cristãos celebram o Natal em diferentes rituais, mas todos têm um ideal em comum:a fé precisa ser valorizada mais que o consumo.
Priscilla Dutra
Em todo o mundo e para quase todas as religiões o mês de dezmbro é considerado o mais especial do ano, vez que se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Nesta época cada povo celebra à sua maneira o Natal. Porém, religiosos lembram que o consumismo afeta o verdadeiro sentido da data.
No caso dos cristãos, o dia 25 de dezembro marca o nascimento de Jesus com a representação que Deus e seu filho sejam lembrados hoje e sempre, acima de tudo e de todos. O Natal é o tempo de recomeçar, renascer em Cristo por meio do acolhimento da palavra do profeta, da meditação sobre os mistérios de amor pela Bíblia. O ritual de celebração natalino do católico é essencialmente a missa.
"O verdadeiro sentido do Natal está sendo esquecido por muitos católicos. Muitos cristãos vivem esta data de forma pagã. Esquecem que o essencial é pensar em Jesus e se preocupam com o supérfluo, o externo como, por exemplo, com uma roupa nova para vestir, a decoração da casa e a ceia, a troca de presentes entre amigos-secretos...o Natal católico não é isso. Nós precisamos resgatar o sentido do Natal", comenta o padre.
Os protestantes da Igreja Batista também celebram o Natal com o nascimento de Jesus Cristo e o maior acontecimento da humanidade por trazer esperança ao mundo. O pastor Emanuel Uchoa enfatiza que o Dia de Natal representa a ação de Deus em restaurar a humanidade, uma nova iniciativa de vida. Para Emanuel Uchoa, o regime econômico capitalista vigente na sociedade desvirtuou a maneira da sociedade realizar a celebração natalina.
"Hoje vivemos em um mundo que muitas pessoas amam muito mais ao dinheiro, ao consumo, é o capitalismo... e esquecem do sentido religiosos. A percepção do Natal mudou..se tornou gastar dinheiro ao invés de celebrar o nascimento de Jesus como salvador da humanidade para essas pessoas", disse o pastor.
As celebrações natalinas são realizadas nas diferentes crenças conforme a doutrina de cada igreja. Algumas até mesmo não admitem uma celebração em homenagem a Cristo. Como é o caso das Testemunhas de Jeová que acreditam que a data marca um acontecimento trágico (apóstolo João Batista foi decapitado).
Embora o apelo comercial em torno do Natal seja grande e os embates religiosos também, a data resiste e a fé no renascimento ainda continua a ser o que de fato faz existir o Natal. Seu verdadeiro significado ainda pode ser observado, sobretudo, nas ações de alguns. Como é o caso dos que aproveitam a data para serem solidários e contagiar os outros com o sentimento de amor ao próximo.
"Para mim é um dia que apesar de muitos não seguirem o significado real tem o poder de juntar as famílias e mostrar que ela é o mais importante dos fatores que temos. As crenças religiosas ficaram arraigadas em nossas mentes e isso é bom para o bem-estar do ser humano que pode a partir do exemplo de Jesus fazer boas ações", disse o católico "não-praticante" Matias Dantas, 22.
"O Natal representa para mim nada mais que o nascimento daquele que veio ao mundo para nos salvar, nos livrar do pecado e nos levar para a vida eterna, Jesus Cristo. Não adoto símbolos para celebrar a data como, por exemplo Papai-Noel e Peru de Natal, essas coisas que fogem ao verdadeiro sentido da data", afirma o membro da Igreja Batista Max Arrais, 22.
"Representa celebrar o nascimento de Jesus Cristo. Costumo me reunir com a família e repensar a representação de Jesus para a sociedade. Como temos tratado seus preceitos. Como eu mesma me porto.É um tempo de recomeçar", revela a espírita Yeti Jerônimo, 26.
"Considero que seja o nascimento de Cristo. Eu vejo que o povo esqueceu que o Dia do Natal é para celebrar o nascimento de Jesus. A maioria nem se lembra disso, só pensa nas compras e na farra na Noite de Natal. Além da diversão, há o lado espiritual que é muito mais importante", enfatiza o católico "praticante" Eric Avila.

domingo, 23 de dezembro de 2007

NOVENTA DETENTOS PASSARÃO A NOITE DE NATAL EM CASA


Mayara Amorim

mayara.amorimf@gmail.com


O período de Natal é um momento de conscientização em prol de um mundo melhor, momento onde uns tentam ajudar os outros. Esse mesmo espírito é também observado entre a legislação brasileira, que permite todos os anos o indulto natalino (perdão, total ou parcial, da pena concedida aos presos que não cometeram crimes hediondos). Além dessa oportunidade, o período natalino possibilita a alguns presos o direito de voltar para o convívio familiar por uma semana. Em Mossoró, cerca de 90 apenados serão liberados do Complexo Penal Agrícola Mário Negócio amanhã logo cedo.
Na última sexta-feira o promotor de justiça Lúcio Romero esteve na penitenciária para verificar in loco os possíveis envolvidos com a liberação temporária de Natal. O major Alvibar, diretor da penitenciária, ainda não sabe informar o nome dos beneficiados, apenas afirmou que noventa presos receberão o direito de passar o natal em família, ressaltando que caso o comportamento deles continue exemplar até o momento de partida.
A liberação para que o preso passe o período de festas natalinas em casa chama-se saída temporária e é concedida apenas a presos em regime semi-aberto. Além de se enquadrarem no quesito de já terem cumprido um sexto da pena. Já sobre o indulto natalino, a Vara de Execução Penal de cada Estado é responsável, após consultar o Ministério Público e o Conselho Penitenciário, por definir quais os presos que serão beneficiados.
O indulto é a extinção total ou parcial da pena, tendo origem no perdão do presidente da República, que detém esta prerrogativa. A norma é voltada para o futuro do condenado e se aperfeiçoa mediante o posicionamento do Poder Judiciário diante de cada caso concreto. O perdão e a redução da pena são observados desde o Império e instituídos a partir da Constituição de 1824, tendo sido aperfeiçoados nas constituições seguintes
O decreto mantém o direito às mulheres encarceradas que tiverem filhos menores de 14 anos de idade, com pena superior a seis anos, que tenham cumprido, até amanhã, em regime fechado ou semi-aberto, um terço da condenação. O mesmo direito é estendido às mães encarceradas reincidentes, desde que tenham cumprido metade da pena, também superior a seis anos de reclusão.
O major Alvibar adianta que, assim como ano passado, os presos estão sendo beneficiados com a data de liberação, que permitirá que eles fiquem livres durante o Natal e o réveillon. "No ano passado a liberação saiu no dia 25, então os apenados somente retornaram no dia 1º", informou o diretor.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

NOVO PISO RIDÍCULO PARA JORNALISTAS DO RN

Depois de 06 rodadas de negociação na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), entre o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindjorn) e patrões, fechamos hoje pela manhã, o Acordo Coletivo de Trabalho 2007/2008.

1 - Reajuste linear de 6% (índice fixado pelo mediador Cláudio Gabriel – chefe de Relações de Trabalho da DRT, já que os patrões não aceitavam a proposta do Sindjorn).
2 - Manutenção da data-base.
3 - Criação de uma comissão para estudar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) cujo texto de criação será definido pelos advogados Carlos Gondim (Sindjorn) e Paulo Teixeira (patrões).
4 – Pagamento com efeito retroativo a setembro, outubro, novembro, dezembro e 13º salário, nas folhas de janeiro, fevereiro e março de 2008 (apenas 03 parcelas fixadas no acordo).

O aumento não é o ideal, mas já é um bom começo...
- O Piso I que é R$ 721,06, passará para R$ 764,32. Um aumento de R$ 43,26.
- O nível II que é R$ 742,76, ficará em R$ R$ 787,32. Um aumento de R$ 44,56.
- Já o nível III fixado atualmente em R$ 907,06, o salário subirá para R$ 961,48. Um aumento de R$ 54,42.

Para que na negociação de 2008 possamos conseguir melhores salários, a categoria precisa estar engajada e unida. Participe do Sindjorn se filiando ou negociando o seu débito com até 85%. O horário de funcionamento até o dia 16 de janeiro de 2008, é das 8h30 às 13h30. Entre em contato conosco através do 84-3201-9183 ou sindjorn@hotmail.com (msn) ou sindjorn@yahoo.com.br

Atenciosamente,
Nelly Carlos
Presidente Sindjorn
(84) 9983-1299

Preso acusado de matar cinco em rixa com a família Belota


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

OS MELHORES DO MUNDO





O meia Kaká, da seleção brasileira e do Milan, foi eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo em 2007. Ele deixou para trás Cristiano Ronaldo, do Manchester United, e Lionel Messi, do Barcelona. O brasileiro comandou seu clube ao título da Liga dos Campeões de 2006, quando foi o artilheiro, e ao título do Mundial de Clubes, na final contra o Boca Juniors.


A brasileira Marta, de 21 anos, foi eleita novamente a melhor jogadora do mundo pela Fifa nesta segunda-feira, em Zurique, na Suíça. Ela superou a alemã Birgit Prinz, que ficou em segundo lugar, e a amiga Cristiane, terceira colocada. Marta já havia recebido o prêmio no ano passado.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

07 de dezembro de 2007




SALA DE AULA - A repórter de Cotidiano do O Mossoroense, Priscilla Tatianne Dutra, é a mais nova professora, aprovada com nota 10, do curso de Comunicação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). Priscilla ministrará a disciplina Novas Tecnologias em Comunicação.


MORDAÇA - Em meio a um bate-boca na sessão de ontem na Câmara Municipal com o vereador Manoel Bezerra (DEM), a vereadora Gilvanda Peixoto (DEM) revelou o que muitos cidadãos mossoroenses já sabiam: "Sou uma mulher de palavra. Só não falo mais porque me amordaçaram porque sou da bancada da prefeita".


EXPLICANDO - Manoel Bezerra reagiu às críticas da correligionária que teve a maior parte de suas emendas rejeitadas e disse ter sido surpreendida pela retirada de uma no apagar das luzes. O vereador insinuou que ela estava mentindo. Aí começou a discussão.


PROPOSTA - A vereadora Izabel Montenegro (PMDB), talvez empolgada, disse que a exemplo do Orçamento deste ano os vereadores deveriam apresentar emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias. A proposta é boa, mas não seria querer demais?


DENARC - E os jornais da cidade parece que terão que separar uma página para tratar apenas de tráfico de drogas. A Denarc está de parabéns pelo trabalho intensivo de investigação e repressão ao tráfico de drogas.


AGRADECIMENTO - A deputada federal Sandra Rosado agradeceu ao ministro Pedro Brito pela nomeação de Emerson Fernandes para a presidência da Codern. O gesto da deputada também foi despachado à governadora Wilma de Faria e ao deputado federal Rogério Marinho pelo apoio concedido.


DESPACHO - O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou três prestações de contas de diretórios regionais de partidos políticos na sessão de ontem.


APROVADO - A prestação referente a 2006, do Partido Liberal (PL), atualmente denominado de Partido da República (PR), foi aprovada.


RESSALVA - O Partido Republicano Brasileiro (PRB) teve as contas de 2006 aprovadas com ressalvas.


REPROVADO - E o Partido Republicano Progressista (PRP), na prestação correspondente também ao ano passado, teve as contas desaprovadas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

06 de dezembro de 2007



RECONHECIMENTO - A jornalista Cristina Lira nasceu em Salvador, mas escolheu Natal para viver. Há mais de quinze anos atua no turismo, além de escrever para jornais especializados de todo o país. Também presidente da Abrajet/RN e assessora de imprensa da Setur-RN, ela recebe hoje, às 18h, na Câmara Municipal de Natal, o título de cidadã natalense pelos anos dedicados ao turismo. A proposição é do vereador Salatiel de Souza.


ZUNZUM - O vereador Chico da Prefeitura (DEM) tratou como "zunzum" as notícias de falta de médico em postos de saúde administrados pela prefeitura de Mossoró. Ele disse que acreditava na "Dinamismo" da prefeita Fafá Rosado (DEM) para solucionar o problema.


INCOMPETÊNCIA - Quando o assunto foi a falta de especialistas no Hospital Tarcísio Maia, ele bateu duro mais uma vez tratando como incompetência a deficiência no serviço de saúde sob a responsabilidade estadual. Adversários são incompetentes e aliados são dinâmicos e vão resolver o problema e assim caminha a humanidade...


PDT - O PDT mossoroense deverá realizar eleições em janeiro vindouro. A dúvida na cúpula do PDT é se serão eleições cartoriais (só de fachada) como ocorre na maioria dos partidos ou disputa para valer como a que está se desenrolando no PT.


SAÚDE - Nos próximos quatro anos, a Região Nordeste será beneficiada com mais R$ 19,6 bilhões para a atenção à saúde da população.


PROVENIÊNCIA - É dinheiro novo, que se somará aos recursos transferidos anualmente pelo Fundo Nacional de Saúde. O investimento integra o "Mais Saúde", a nova política do governo federal, lançada ontem pelo presidente Lula.


BOLSA FAMÍLIA - O governo decidiu que as famílias inscritas no Bolsa Família terão de colocar, ano que vem, seus filhos em atividades escolares complementares. A medida tem como objetivo evitar que crianças beneficiadas sejam estimuladas a continuarem nas ruas.


CORTE - A Secretaria Estadual de Administração fechou parceria com a BR Distribuidora para reduzir despesas com o abastecimento de veículos oficiais no interior do Estado. A empresa se compromete a credenciar um posto de sua bandeira nas maiores cidades e fornecer combustível pelo preço médio de revenda ao consumidor definido ANP.


PIONEIRISMO - O contrato também prevê a instalação gratuita de chips de computador nos veículos oficiais. O RN é pioneiro na implantação desse tipo de sistema.

sábado, 1 de dezembro de 2007

NO BATICUM DA MúSICA ELETRôNICA DANÇANTE


A nomenclatura música eletrônica se refere a tudo que é utilizado binariamente para produzir música. Poucos se dão conta de que, quando falamos em música eletrônica, referimo-nos ao revestimento que a tecnologia permitiu a produção moderna. Quem conhece Céu, Cibelle, Bebel Giberto, Roberta Sá, Marina Lima ou Kátia B sabe que por trás do samba existe uma atmosfera concretizada a partir dos recursos da E-music. Já no baticum da música eletrônica dançante talvez haja mais com o que se preocupar do que botar o esqueleto para mexer.

Dançante restringe o termo ao som que leva à dança em festas, mais precisamente, neste caso, às raves e movimentos correlatos: cena que pode ser subdividida em incontáveis gêneros.

Da era disco ao final dos anos 1980 quando a música eletrônica dançante ganhou força com a invenção das raves, na Inglaterra, a mídia rejeitou o produto, depois o tombou para gerar o lucro e hoje volta condenar um modo de vida que, no princípio, propunha-se a reunir pessoas que pensavam em promover a elevação do espírito através da música, assim como se fazia nas décadas de 1960 e 1970 sob a ideologia do "paz e amor".

No entanto, há uma inversão de valores erguida pela burguesia alienada de hoje: a rave, que era reflexo da contestação e ambiente para o ouvinte entrar em estado de transe, utilizando como base a transformação do estado do corpo através de batidas seqüenciais, transformou-se em caso de polícia e saúde pública. Obviamente, o estado de transe dos anos 70, ou de hoje, sempre está associado ao uso de elementos adicionais à música, como drogas. E antes que a hipocrisia ataque, a diferença parece estar na consciência do usuário. A década de 70 nao vivi e, portanto, não sei que nível de responsabilidade havia pelos usuários de aditivos. Nos anos 00, a música eletrônica dançante deixou de ser um ideal de revolução para se tornar tripé da experiência irresponsável do ouvinte, e a música deixou de ser o aspecto principal. Por quê?

Freqüentar a cena eletrônica deveria ser, em essência, tirar proveito da cultura underground que, por natureza, valoriza a qualidade em detrimento do apelo comercial. Mas enquanto produto, empresas multinacionais passaram a apoiar raves que tem nas pick-ups Dj's estrelas do underground: paradoxo que virou moda e como moda pós-moderna criou um estilo de vida onde o que vale é desfrutar do prestígio.

O prestígio descabido levou a polícia do Rio de Janeiro, por exemplo, a prender nove pessoas no início de novembro, todos de classe média, que traficavam ecstasy para freqüentadores de raves. O ecstasy é a pílula mágica da vida para quem anda pela cena.

É uma droga de forte apelo e efeito sedutor entre jovens e adolescentes porque dá pique e "elevação de espírito" nas festas que podem durar mais de um dia. Mas o ecstasy é uma droga sintética que pode causar danos aos usuários a longo prazo, como neurodegeneração e perdas de memória, além de desencadear transtornos psquiatricos como a depressão e a síndrome do pânico. Causa também alteração dos sentidos, principalmente tato e audição e pode ser fatal: o consumo da droga, mesmo que seja em pequena quantidade ou eventualmente, causa aceleração dos batimentos cardíacos e super-aquecimento corporal e também um desequilíbrio na concentração de sais minerais do organismo. Comercializada em forma de comprimido, cápsula ou pó, a bala como é chamada a pílula faz o jovem exceder os limites e "fritar", ou ficar muito louco, traduzindo a gíria. E o ecstasy é caro. Uma balinha não sai por menos de R$ 50,00. Talvez isso explique a predileção da classe média pela droga.

Por outro lado, drogas ilícitas em geral nunca estiveram tão baratas. Estudo do Centro Europeu de Monitoramento de Drogas (EMCDDA) mostra que, em cinco anos, a heroína sofreu redução de 45% e a cocaína de 22%. Já a maconha, em Portugal, é vendida a 2,3 euros o grama e a 12 euros na Noruega.

Em Mossoró, a cinquentinha da maconha como é conhecida a barra de 50g, está entre 70 e 150 reais. Apesar do valor, ainda é a droga mais popular e pano de fundo para constatar, obviamente, a ausência de um movimento da música eletrônica na cidade. Este ano, a Delegacia de Narcóticos apreendeu 5.190 pedras de crack e pouco mais de 3kg de maconha na cidade até meados de novembro. No mesmo período, a Polícia Federal apreendeu pouco mais de 56kg de maconha e por volta de 6kg de cocaína. Portanto:

O ecstasy não passou pelas mãos da polícia em Mossoró

A idéia não é condenar a cena eletrônica que mal existe. Aliás, quanto mais música melhor. Para além de associar a música eletrônica à droga, fujo do sensacionalismo da mídia e da repressão para desejar que a cena vingue de forma consciente porque a chegada será inevitável. Antes é preciso que se deixe de circular pelos bastidores das festas, quando raramente acontecem, os burburinhos de que o movimento é GLS. E se vingar, a classe média, ou seja lá quem venham a ser os freqüentadores, devem reparar que, antes do abuso no uso das drogas, há música de qualidade e artistas interessados no respeito.

Educação é entender a natureza e preservar a arte que anda ao nosso redor discretamente











01 de dezembro