segunda-feira, 23 de abril de 2007

Michael Jackson - O rei quaseperde a majestade


Cotação: C-
Michael jackson
Invincible
15 faixas
Gravadora: Sony




A revista MTV, número oito, outubro de 2001, publicou o seguinte texto sobre Michael Jackson: “Michael deveria seguir algumas receitas de Madonna. Já que a indústria é cruel e qualquer um, estrela ou não, pode cair nas graças ou dar de cara com a parede, bastando para isso um disco ruim, uma declaração atravessada, ou uma atitude equivocada. Madonna dança conforme a música. E como dança. Poucos sabem lidar tão bem com esse deus de duas caras que exige sacrifícios em troca de longevidade. Madonna, eterna, é sua maior sacerdotisa. Na casa dos 40. como Jackson, ela sempre reaparece mais estilosa, sedutora, visual e musicalmente atualizada que no disco anterior... a loira ambiciosa continua sendo o Maximo depois de quase 20 anos de carreira...apesar de ‘You Rock my World’ significar para Michael o que ‘Music’ , o primeiro e homônimo single do mais recente disco de Madonna (N.do E. nesse caso, à época desse texto, Music era o ultimo álbum, depois dele, a diva já lançou uma coletânea e American Life), significou para ela: retomada de som e atitude – reposicionamento mercadológico diriam os especialistas em marketing- através de batidas e arranjos que soam novos”.. E o fato é que “You Rock my World” não causa o mesmo impacto que “Music”. Apenas indica a investida de Michael na música de sua raiz, algo que Janet, sua irmã, faz há tempo e muito bem. Contudo, apesar do primeiro single não se revelar tão potente assim, servfe de referência para as outras 15 faixas de INVINCIBLE. R&B, levadas de hip hop, enfim, música negra produzida por conceituados artistas da musica negra americana atual.


Extravagante e excêntrico como sempre, Michael gastou 30 milhões de dólares para gravar o álbum decisivo de sua carreira. Ou INVINCIBLE convence ou Michael se recolhe para sempre em seu rancho. Este é o ultimato da imprensa mundial. Arrojado, porém frio, o disco se mostra atualizado, carrega levadas eletrônicas bem sacadas e boas baladas. O jeito único de cantar e os manejos com a voz continuam presentes, mas com menos intensidade. O que é ponto positivo, ou seja, deixando de lado a predominância dos gemidos e grunhidos, a voz do cantor se sobressai. Além disso, o álbum mesmo não sendo uma obra prima é muito superior ao fraco HISTORY(95) e o mediano BLLOD ON THE DANCE FLOOR(97). Numa década em que Michael beirou o ostracismo musical e só aparecia pelos escândalos, INVINCIBLE tem a possibilidade de devolve-lo ao olimpo da musica. Michael ainda convalesce mas se recupera bem. resenha de janeiro de 2002, revista MUSIC(projeto de conclusão de curso)

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