quarta-feira, 16 de julho de 2008

Calazar: Três mortes já foram registradas em Mossoró


11 de julho
Os números são preocupantes e mais assustadores que no ano passado. Na primeira semana de julho, o Centro de Controle de Zoonoses de Mossoró recebeu a notícia da terceira morte em 2008 causada pela leishmaniose visceral, mais conhecida por calazar.

O calazar humano é uma doença perigosa. Geralmente, começa com uma febre que pode durar horas ou o dia inteiro, não é muito forte e se apresenta quase todos os dias. Nos cães começa com alterações de pele e pêlos: as bordas das orelhas ficam espessas e escurecidas, e surgem as primeiras feridas, que também aparecem no focinho; o pêlo perde o brilho e vai ficando ralo. Infecções, como conjuntivites e diarréias, bem como infestações e sarnas podem ocorrer.
Em média o Centro de Controle de Zoonoses recolhe cerca de 70 cães todos os meses com suspeita de calazar. A maioria é sacrificado. Para os humanos, existe tratamento e cura, já para os animais não.
A transmissão da doença é feita por meio de um mosquito que pica um cachorro doente e pode assim transmitir o calazar para o homem e o que se percebe é que no período mais quente há maior dispersão desse vetor; por isso é preciso atenção para os casos suspeitos.

Para combater a doença, o Centro de Controle de Zoonoses de Mossoró desenvolve o Programa Enquete do Canino. Na prática, os funcionários fazem visitas aos bairros onde há incidência de casos da doeça em humanos, e o sangue dos cães é coletado para análise. Mas a população também pode e deve ajudar a combater a doença, evitando a existência de ambientes favoráveis a proliferação do mosquito transmissor, o flebótomo.

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