quarta-feira, 14 de maio de 2008

Sal pode ficar mais caro em conseqüência das enchentes


Ele está fora da lista de produtos aceitos em campanhas filantrópicas, é consumido diariamente em pequenas dosagens e quase sempre fica escondido na dispensa. Além disso, pouca gente se importa com o preço do sal que nunca passa da casa dos centavos.
Mas, apesar de ser produto em abundância na região, o sal agora começa a sentir os efeitos das chuvas. A regra capitalista vale para ele também. Se há oferta, o preço cai. Se falta, o preço sobe. Com as enchentes do inverno atípico deste ano, o recolhimento do sal sairá fora-de-época. As bacias cristalizadoras ficaram alagadas e a evaporação da água atrasará a colheita do produto.
O setor de pequenas e médias empresas é o que começa a sentir os prejuízos. Houve queda de produção e o fardo de 30 kg que era vendido em média por R$ 4,00 antes das cheias, hoje sai da refinaria entre R$ 5,20 e R$ 5,50.
Já o projeto Custo de Vida da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) registrou média de preço do sal de cozinha de R$ 0,41 em fevereiro e R$ 0,51 em março, uma variação de 26,18%, a segunda variação mais alta inclusive entre os itens pesquisados.
No entanto, nos supermercados o aumento, pelo menos por enquanto, ainda não foi repassado. No supermercado Rebouças o quilo do sal de cozinha é vendido a R$ 0,29 e no Cidade e no Queiroz a R$ 0,30, preços que se mantêm os mesmos antes das enchentes.

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